Já em 1639 o Suriname contava com uma pequena comunidade judaica, sendo que a segunda pequena imigração, aconteceu em 1644, ou seja, dezoito anos antes de lorde William Willoughby receber autorização do rei Carlos II, 1630-85, rei da Inglaterra, 1660-85, para estabelecer em Panamaribo uma colonia britânica.
Em 1652, em sua segunda viagem ao Suriname,Willoughby levou consigo algumas famílias judaicas, as quais contribuiram para a formação da comunidade israelita da capital, Panamaribo. A maioria dos judeus que chegaram ao Suriname, decidiram se fixar na capital, Thorarica.
A expulsão dos judeus do Brasil em 1654 foi portanto o início de uma diáspora que levará o povo israelita para zonas americanas assim como européias, sobretudo Amsterdam.
Em 1664, depois da dissolução da colonia holandesa em Caiena, desde 1656, aconteceu uma nova diáspora voluntária, uma emigração para o vizinho Suriname, bem como para Essequibo e Pomeroon, região outrora chamada Nova Zelandia.
Em 1682, três membros da comunidade judaica de Amsterdam chegam ao Suriname, entre eles Jahcob de Gabriel Nunes.
ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 12/05/2010
בס"ד
ResponderExcluirDe acordo com estudos e dados históricos, dentre os CEM nomes de família de origem portuguesa mais frequentes no Brasil nos dias de hoje, alguns sobrenomes como: Carneiro, Mendes, Cardoso, Lopes, Nunes, Pinto, Dias, Fernandes, Pereira, Gomes, Castro, Silveira, Rodrigues, Carvalho, Fonseca, Silva, Oliveira, Coelho, Costa, etc e vários outros nomes em menor proporção, foram os que efetivamente e que teórico e hipoteticamente seguem sendo as principais famílias brasileiras detentoras de um maior percentual, ou seja, de uma quantidade maior em termos proporcionais (no que diz respeito a indivíduos com uma forte ancestralidade judaica) em relação às outras famílias mais numerosas no Brasil; entre essas, podemos citar: Corrêa , Miranda, Pinheiro, Barros, Cunha, etc.
A família Henriques, por exemplo, já nos primórdios da colonização brasileira, deixou de ser uma das mais comuns entre os cristãos-novos, assim como entre a população geral, devido às perseguições religiosas cometidas no Brasil durante o período das visitações do Santo Ofício. Ainda hoje, descendentes de muitas famílias com essa alcunha (Henriques), são possíveis de ser encontrados em países do Caribe como a Jamaica, Barbados, Antilhas, etc, no México, nos Países Baixos, França, Turquia, nos Balcãs, Inglaterra, Israel, etc e até mesmo entre famílias judaicas em Portugal. Existem ainda, muitos outros nomes de família portugueses não tão comuns no nosso país, com uma forte judaicidade ou com um passado judaico considerável, tais como: Lobo, Leal, Henriques, Velho, Brandão, Furtado, Leão, Simões, Toledo, etc...
Lopes e Carneiro, por exemplo, são autênticas famílias portuguesas, genuinamente sefarditas, com origens na Espanha da ''época de ouro''; tivemos recentemente um exímio cientista de nome Enéas Carneiro, que foi um dos poucos assumidos mestiços brasileiros, conhecido por uma notória vida pública e por uma distinta e respeitabilíssima carreira profissional.
Shalom.