Os Nunes em Todos os Tempos
Meu objetivo, é traçar os passos dos Nunes em todos os tempos, sejam eles quem for; judeus, cristãos novos, cripto-judeus, marranos, católicos, evangélicos,... não importando a condição, mas desde que seja um Nunes. Estaremos a cada postagem, trazendo novidades. Se você é um Nunes, ou de família Nunes, e gostaria de ver publicado algo referente a mesma, entre em contato: nunes_cordeiro@hotmail.com
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Os Nun em Israel - Sua Origem
NUNES, vem do "ivrit" hebraico NUN, [significa peixe], acrescido do sufixo is [Latim], ez (Espanhol) es [Português], entre outros correlatos, significa de NUN, entendo-se também como filho de NUN, exemplo: NUNIS, NUNES, NUÑEZ. São palavras impares, pois são compostas por 5 letras, sendo a 14ª letra do ALEFBET IVRIT - "Alfabeto Hebraico", tendo o som da letra N como em navio.
É uma das 5 letras especiais que tem uma forma final na escrita.
NUN também era o nome do pai de Yeoshúa "Josué", como você pode conferir no TANACH "Biblia Hebraica" ou na Bíblia Sagrada, no Livro de Yeoshúa "Josué" capítulo 1, versículo 1, o seguinte: "Yeoshúa ben Nun" - Josué filho de Nun, sendo este o sucessor de Moshé "Moisés", na condução do Hebreu, ou Povo de Israel, do Egito onde foram escravos por 420 anos, ou 430 anos, rumo à Terra Prometida por Ha Shem "D'_us", fatos esses que você poderá ler em sua amplitude, no Livro de Shemot "Exodo".
Não se sabe muito sobre Yeoshúa "Josué", mas que era da Tribo de Efraim, era pois um filho espiritual, discípulo de Moisés, e estava sempre a seu lado. Este chegou mesmo a mudar-lhe o nome, de Hoshea "Oséias", para Yeoshúa "Josué" (Bamidbar/Números.13.16); Yeoshúa quer dizer “Yahveh é a salvação”, a mudança ocorreu quando Moises o mandou com outros reconhecer a terra de Canaã.
Você poderá me perguntar: O que tem a ver Nun com Nunes ou Núñez?
Resumindo, no ano 70 EC - Era Comum, o Imperador Romano Tito, com seu filho Vespasiano, com seu exército invadiu Yerushalaim "Jerusalém" e destruiu tudo, inclusive o Templo, restando em seu lugar hoje a Mesquita de Omar.
Resumindo, no ano 70 EC - Era Comum, o Imperador Romano Tito, com seu filho Vespasiano, com seu exército invadiu Yerushalaim "Jerusalém" e destruiu tudo, inclusive o Templo, restando em seu lugar hoje a Mesquita de Omar.
Com certeza os Nun Começaram a ter sua presença na Espanha, a partir de uma grande Diáspora, indo os judeus principalmente para a Península Ibérica, ficando no Estado de Israel apenas poucos remanescentes, sem legitimidade, Governo, e Pátria, tendo sobre sí, a responsabilidade de Governos de outros países.
Com certeza chegando estes na Península, passaram a usar sobrenomes com agregados pelos sufixos "is" em Latim - Nunis; "ez" em Espanhol - Núñez; e "es" em Português - Nunes, que significam "de", ou filho de, tendo também outros nomes correlatos.
Os Suécos por exemplo, adotaram o sufixo "sen" , para designar "filho de".
Os judeus de países árabes também usaram o prefixo "ibn". Os cristãos também passaram a usar seus sobrenomes com agregados que significam "filho de". os suecos "sen" e os escoceses "Mac", como MacDonald, mas no início do sobrenome. Todavia, os sobrenomes judaicos não tomaram a terminação sueca, nem o prefixo escocês. NUNES, e seus correlatos Nuñez, Nanes, Nones, Nuno, Nunu, Nuna, Nura, Nunior, Nugna, Nuha, Nuana,... é um nome hebraico que significa peixe; há também em dicionários, alguns que dão o significado de impar, sendo palavras coincidentemente ou não, formadas por 5 letras.
Estudos feitos em Israel, declaram que os Nunes são descendentes diretos do rei Davi.
Os Suécos por exemplo, adotaram o sufixo "sen" , para designar "filho de".
Os judeus de países árabes também usaram o prefixo "ibn". Os cristãos também passaram a usar seus sobrenomes com agregados que significam "filho de". os suecos "sen" e os escoceses "Mac", como MacDonald, mas no início do sobrenome. Todavia, os sobrenomes judaicos não tomaram a terminação sueca, nem o prefixo escocês. NUNES, e seus correlatos Nuñez, Nanes, Nones, Nuno, Nunu, Nuna, Nura, Nunior, Nugna, Nuha, Nuana,... é um nome hebraico que significa peixe; há também em dicionários, alguns que dão o significado de impar, sendo palavras coincidentemente ou não, formadas por 5 letras.
Estudos feitos em Israel, declaram que os Nunes são descendentes diretos do rei Davi.
Nunen. Fica na escarpa sudoeste do pequeno Monte Hermom, ao norte de Israel.
Israel. significa Principe de D'_us.
Yerushalaym "Jerusalém" significa Cidade de Paz.
Judeu. Muitos pensam que judeu é uma nacionalidade; na verdade judeu é aquele que é da descendência de Avrahan "Abraão", o pai da fé, através de seu filho com Sara, Ytchak "Isac". Há os que são judeus por meio de teshuvá, conversão ou retorno ao judaísmo.
Então, em qualquer parte do mundo que nasça um da descendência de Abraão, o é um judeu, principalmente se vem do ventre de uma judia.
Pois judeu não é nacionalidade e sim, fazer parte de um povo: Então um judeu nascido em Portugal é judeu-português, nascido na Grécia - judeu-grego, nascido na Espanha - judeu espanhol, e assim por diante.
Ultima atualização: 24/11/2014
Os Núñez na Espanha
A Espanha possibilitou aos judeus o desenvolvimento de sua cultura; o florescimento de acadêmias de estudo que se igualavam àquelas da Mesopotâmia que surpreendia os sábios, para os quais a Espanha era a ultima fronteira da terra.
Apesar do Édito de Expulsão dos Judeus em 1492, os judeus mantinham uma ligação profunda com o lugar que vivera. Antes mesmo dos Árabes no Século VIII conquistarem a Peninsula Ibérica, os judeus já tinham suas comunidades, mas a presença dos Árabes possibilitou um avanço maior. Essa presença deu início com a anexação da Península Ibérica ao Império Romano.
Iniciaram-se grande perseguisão aos judeus com muitas mortes, alguns fugiram para o Norte da África, na Gibraltar. Em 711 - EC, os exércitos islâmicos invadiram a Espanha, e parte dos judeus exilados puderam retornar a Espanha. A situação agora era melhor, pois os muçulmanos perseguiam os visigodos os quais haviam perseguido os judeus, pelo contrário, além de os acolher, entregava cidades para o seu controle. Bons tempos esses, em que havia harmonia entre judeus e árabes, como acontece no Brasil, e em outras partes do mundo, menos no Oriente Médio.
Estava indo tudo muito bem com os judeus, pois tinham a confiança irrestrita dos árabes e houve um periodo de trabalho, paz e prosperidade. Em 1391, começam as perseguições aos judeus na Espanha, em 1432 a coisa fica mais apertada para os mesmos quando é instalado o Tribunal da Santa Inquisição, que durou de 1540 a 1821..
Em 31 de março de 1492 é assinado o Édito de Expulsão dos Judeus, pelos reis católicos Isabel e Fernando, no Palácio de Alhandra em Granada, sendo concedido um prazo de até 31 de julho daquele ano para que os judeus se batizassem cristãos católicos, ou deixassem o país.
No ano de 1992, os judeus de Israel e Diáspora, comemoraram os 500 anos de Sefarad, e em São Paulo não foi diferente, pois foram promovidos vários eventos para lembrar a data, quando participei da maioria deles. Os judeus judeus que aceitaram o batismo católico, passam a serem conhecidos por Cristãos Novos.
Entre 165 mil e 400 mil, sairam da Espanha no prazo estipulado, sendo recebidos em Portugal, permanecendo no país cerca de 50 mil judeus que se "converteram", forçados ou espontaneamente, ao catolicismo, através de diversos métodos de tortura, que a história deixou registrado.
Os judeus na Península Ibérica [Espanha e Portugal], são conhecidos por Sefarad, ou Sefaradin no plural, falavam o Ladino, que é uma lingua formada com espanhol e o português.
Rabino Abrahan Senior, ou Fernando Núñez Coronel.
Viveu o mesmo na espanha no Século XVI. Ele, que por tradição familiar era tido como descendente do rei Davi, foi obrigado pela Inquisição a se converter ao catolicismo em 1492, quando passou a se chamar após o batismo católico, Fernando Núñez Coronel.Isso não foi suficiente para mantê-lo na Espanha e ele acabou fugindo com a família para a Holanda.
Os descendentes dele, chegaram a primeiro a Pernambuco e depois à Paraíba no Domínio Holandês, que futuramente se espalhariam pelo resto do Brasil, atraídos pela liberdade de culto e prosperidade da colonia portuguesa, com produção e exportação do açúcar.
Samuel Nuñez Ribiero
Certamente você já ouviu falar da 'Era Dourada' dos judeus da Espanha, há quase mil anos. Foi na época em que a Espanha era governada pelos árabes. Muitos judeus notáveis e famosos, talmudistas, poetas, filósofos e músicos floresceram na Espanha naqueles dias. Rabi Moshe ben Maimon, Rabi Judah Halevi, Rabi Moses ben Nachman, Rabi Avraham ben Ezra, Rabi Solomon ibn Gabirol, Rabi Joseph In Migash são apenas alguns dos vultos famosos de nossa História. Muitos judeus também ocuparam posições importantes nos assuntos de Estado, como conselheiros ou ministros dos governantes árabes, os Califas, como Hasdai ibn Shaprut, Rabi Samuel Hanagid, e outros.
Os estadistas e financistas judeus, bem como os mercadores e artesãos, ajudaram a desenvolver o comércio e a indústria do país. Havia famosas academias talmúdicas (yeshivot) nas comunidades judaicas espanholas, e os judeus viviam felizes, tanto material quanto espiritualmente. Este feliz estado de coisas durou por cerca de duzentos anos, e então veio o trágico fim. Primeiro houve uma mudança nos governantes árabes, que deixaram de ser amigos dos judeus. Então a Espanha passou gradualmente a ficar sob o domínio dos cristãos, que expulsaram os árabes e se tornaram os novos governantes.
Pois nem bem o reinado cristão foi firmemente estabelecido na Espanha, e começaram os terríveis tempos para os judeus. Monges fanáticos espalharam o ódio contra os judeus que não aceitavam a fé cristã. Havia libelos de sangue e ataques contra judeus. Estes tiveram de fazer uma terrível opção: a cruz ou a espada. Embora muitos judeus preferissem morrer por sua fé, outros não tiveram a força de fazê-lo, e se tornaram "cristãos" apenas no nome, praticando secretamente sua fé judaica. Eram chamados "Marranos" (porcos, em espanhol) pelos cristãos, que os desprezavam e odiavam. Os líderes da Igreja começaram a vigiá-los, e estabeleceram um tribunal secreto, a Inquisição, onde os Marranos suspeitos eram torturados para serem forçados a confessar sua lealdade à fé judaica. Então eram queimados vivos em praça pública, para espalhar o terror entre os outros Marranos.
Apesar disso, os Marranos demonstraram imensa coragem, e continuaram a praticar sua fé secretamente nos porões de suas casas. Eles casavam-se apenas entre si mesmos, e permaneciam fiéis à religião de seus ancestrais. À medida que aumentavam as perseguições contra os judeus, crescia o número de Marranos. A Inquisição decidiu que enquanto houvessem judeus na Espanha, os Marranos não assimilariam com os cristãos, e de qualquer maneira os judeus não eram mais desejados na Espanha. E então, quando o Rei Fernando e a Rainha Isabel de Espanha uniram todos os cristãos sob seu governo, foram persuadidos pela Inquisição a expulsar os judeus do país.
Em Tishá Beav de 5252 (1492), os judeus da Espanha foram expulsos do país; somente aqueles que concordavam em se tornar cristãos tiveram permissão de ficar. Cerca de 150.000 judeus deixaram suas casas e seus pertences para trás, e saíram da Espanha. Isso foi tudo que restou dos judeus que certa vez tinham vivido tão felizes naquele país. Muitos deles encontraram refúgio no país vizinho, Portugal, mas após cinco anos foram expulsos ainda mais cruelmente daquela nação. Os Marranos continuaram a levar a vida como antes, e a Inquisição teve muito o que fazer nos séculos seguintes.
Daremos aqui a história de uma famosa família de Marranos, cerca de duzentos anos após a expulsão da Espanha e Portugal.
Os Marranos daqueles países, vivendo em constante terror, tinham apenas uma esperança: escapar para algum país amigo para jogar fora aquele odioso disfarce e viverem abertamente como judeus.
Assim ocorria com a família Nunez. Durante muitas gerações, esta família mantivera sua fé judaica em segredo, e alguns membros da família tiveram morte violenta nas mãos da Inquisição. (Clara Nunez foi queimada em Sevilha, Espanha, em 1632, e no mesmo ano Isabel e Helen Nunez também foram condenadas à morte por sua lealdade à fé judaica). Um ramo da família, que vivia em Portugal, estava entre as mais conhecidas famílias nobres. Embora vivessem quase 250 anos depois da Expulsão da Espanha e Portugal, esta família ainda observava secretamente a religião judaica. Era liderada por Samuel Nunez, nascido em Portugal, e que se tornara um famoso médico. Fora nomeado Médico da Corte do Rei de Portugal. Além dos serviços que prestava à família real, toda a nobreza considerava um privilégio ser atendido por ele. O Dr. Nunez não era requisitado apenas como profissional, como também era convidado a todos os eventos sociais importantes. Além disso, quando ele organizava um banquete ou um baile em seu lindo palácio sobre o Rio Tejo, a elite da sociedade lisboeta estava entre seus convidados.
O Dr. Nunez ainda era jovem quando atingiu o auge do seu sucesso profissional e nos círculos sociais. Isso naturalmente provocou inveja entre os seus competidores, e a Inquisição deu a eles uma excelente oportunidade de tentar prejudicá-lo.
Embora na superfície o Dr. Nunez fosse um católico tão bom quanto qualquer outro cristão que freqüentasse a igreja, os líderes da Inquisição registraram os avisos dados pelos inimigos do médico. Eles conseguiram infiltrar um "agente" na casa da família Nunez, disfarçado de criado, para informar sobre o que acontecia no círculo familiar.
Finalmente o agente relatou que a família Nunez estava definitivamente praticando a religião judaica em segredo, pois todos os sábados, eles se recolhiam a uma sinagoga nos subterrâneos do palácio, onde jogavam fora o disfarce de cristãos e rezavam como verdadeiros judeus.
Embora os líderes da Inquisição conseguissem prender toda a família Nunez e colocá-la na prisão, sua alegria durou pouco, pois o Dr. Nunez era muito popular e tinha amigos influentes entre a nobreza. Estes convenceram o rei a libertar Dr. Nunez e sua família da prisão e permitir que se instalassem novamente no palácio como Médico da Corte.
Geralmente o rei era completamente influenciado por seu "padre confessor" – um sacerdote católico, mas nesse caso ele não lhe contou sua decisão (apoiado por toda a família real), dando ordens para que a família Nunez fosse libertada imediatamente e pudesse voltar à sua residência às margens do Tejo.
Havia uma condição, porém, que empanava a alegria da família Nunez durante sua libertação – dois funcionários da Inquisição deveriam residir com a família para certificar que eles não praticavam a religião judaica. Isso, obviamente, fez o Dr. Nunez planejar uma fuga. Mas como conseguir isso sob os olhos sempre vigilantes dos inquisidores?
O Dr. Nunez teve uma idéia ousada e brilhante. Organizou um banquete e convidou todas as pessoas importantes da cidade. Entre essas havia muitos funcionários de altos cargos que, embora suspeitassem dele no tocante à fé, ficaram felizes em aceitar o convite para o banquete, pois era considerado um privilégio estar presente.
O banquete terminou e o baile estava no auge quando o Dr. Nunez mandou a orquestra parar e fez a seguinte declaração chocante:
"Meus amigos! Tenho uma bela surpresa para vocês! Estão todos convidados a embarcarem em meu iate, que foi preparado para o vosso prazer. As diversões da noite continuarão ali, com o Capitão ao vosso serviço. Por aqui, Senhoras e Cavalheiros!"
Com estas palavras, Dr. Nunez saiu da sala, e todos os convidados o seguiram alegremente, deliciados com a surpresa.
Todos apanharam seus casacos e, conversando com animação, embarcaram no iate que balançava suavemente no embarcadouro do palácio.
O que os convidados não sabiam era que uma surpresa não muito agradável os esperava. Somente uma hora depois do embarque, eles perceberam que o iate estava se movendo! E a julgar pela velocidade, não era um iate, mas um barco enorme. Sim, eles estavam navegando para longe da costa de Portugal a toda velocidade, rumando para as praias mais amigáveis da Inglaterra. Bem, amigáveis para a família Nunez. O médico arranjara cada detalhe com a ajuda dos seus parentes, os Mendez, um dos quais tinha se casado com a filha de Nunez. Este conseguira vender em segredo parte de suas propriedades e outros bens, e tinha transferido o dinheiro para a Inglaterra através de mensageiros secretos. Assim ele conseguiu contratar um capitão britânico para levar seu barco ao Rio Tejo na noite do banquete, preparado para receber muitos passageiros.
O Dr. Nunez assegurou aos convidados que, assim que chegassem à costa inglesa, o barco voltaria imediatamente com eles para Portugal. Quanto ao Dr. Nunez, os convidados tinham de admitir que não era sua culpa o fato de ser obrigado pela Inquisição a deixar o país que estiveram tão pronto a aceitar seus serviços e seu conhecimento, mas não lhe permitira que ele e a família vivessem segundo sua fé e consciência.
Conforme fora arranjado com antecedência, a família Nunez foi transferida para outro barco que estava deixando a Inglaterra com outros marranos a caminho da Geórgia, na América, para estabelecer uma colônia. No verão de 1733, os Marranos, liderados pela família Nunez, chegaram a Savaná, na Geórgia. Foram calorosamente recebidos pelo governador inglês, James Oglethorpe, um homem tolerante e compreensivo.
Quando os administradores do território em Londres souberam que Oglethorpe tinha doado terra aos refugiados judeus, e que eles construíram casas e estavam bem estabelecidos, enviaram um protesto indignado ao Governador, dizendo: "Não queremos que a nova terra se torne uma colônia judaica!"
O Governador, porém, era um homem justo que percebera como tinha sorte de contar com refugiados tão valiosos. O Dr, Nunez certamente seria útil naquelas vastidões semi-desertas, pois poucos profissionais se aventuravam a viver naquele país pioneiro. Os outros refugiados, também, tinham levado seus ofícios e riquezas com eles, mas mesmo que não tivessem, o bondoso Governador não tinha intenção de fazer os recém-chegados sofrerem perseguição no novo país. Eles já tinham sofrido bastante em suas terras de origem.
Quando os administradores em Londres continuaram a insistir com Oglethorpe para expulsar os colonos judeus, ele fingiu levar a ordem em consideração. Porém os registros daqueles tempos, ainda preservados em Savaná, demonstram que não apenas ele não expulsou os judeus, como ao contrário, concedeu-lhes ainda mais terras e privilégios.
A História nos conta que o Dr. Nunez e sua família mais tarde se mudaram para Charleston, na Carolina do Sul. Porém alguns membros da família permaneceram em Savaná, cultivando as seis ricas propriedades que receberam do Governador Oglethorpe, pelos valiosos serviços prestados à colônia pela família Nunez. Posteriormente, o genro do Dr. Samuel Nunez mudou-se para Nova York e se tornou o líder espiritual da recém-fundada comunidade portuguesa. Um descendente deste ramo da família do Dr. Samuel Nunez Ribeiro foi prefeito de Nova York, Dr. Manuel Mordechai Noah, idealizador de um dos projetos de estabelecer uma colônia judaica na América.
Com certeza concordaremos que a família daquele nobre e corajoso médico, temente a D'_us, Dr. Samuel Nunez Ribeiro, merece um local de destaque na História Judaica.
Por Nissan Mindel /
Alguns dados sobre os judeus na espanha constam no capítulo inicial.
Samuel Nuñez Ribiero
Certamente você já ouviu falar da 'Era Dourada' dos judeus da Espanha, há quase mil anos. Foi na época em que a Espanha era governada pelos árabes. Muitos judeus notáveis e famosos, talmudistas, poetas, filósofos e músicos floresceram na Espanha naqueles dias. Rabi Moshe ben Maimon, Rabi Judah Halevi, Rabi Moses ben Nachman, Rabi Avraham ben Ezra, Rabi Solomon ibn Gabirol, Rabi Joseph In Migash são apenas alguns dos vultos famosos de nossa História. Muitos judeus também ocuparam posições importantes nos assuntos de Estado, como conselheiros ou ministros dos governantes árabes, os Califas, como Hasdai ibn Shaprut, Rabi Samuel Hanagid, e outros.
Os estadistas e financistas judeus, bem como os mercadores e artesãos, ajudaram a desenvolver o comércio e a indústria do país. Havia famosas academias talmúdicas (yeshivot) nas comunidades judaicas espanholas, e os judeus viviam felizes, tanto material quanto espiritualmente. Este feliz estado de coisas durou por cerca de duzentos anos, e então veio o trágico fim. Primeiro houve uma mudança nos governantes árabes, que deixaram de ser amigos dos judeus. Então a Espanha passou gradualmente a ficar sob o domínio dos cristãos, que expulsaram os árabes e se tornaram os novos governantes.
Pois nem bem o reinado cristão foi firmemente estabelecido na Espanha, e começaram os terríveis tempos para os judeus. Monges fanáticos espalharam o ódio contra os judeus que não aceitavam a fé cristã. Havia libelos de sangue e ataques contra judeus. Estes tiveram de fazer uma terrível opção: a cruz ou a espada. Embora muitos judeus preferissem morrer por sua fé, outros não tiveram a força de fazê-lo, e se tornaram "cristãos" apenas no nome, praticando secretamente sua fé judaica. Eram chamados "Marranos" (porcos, em espanhol) pelos cristãos, que os desprezavam e odiavam. Os líderes da Igreja começaram a vigiá-los, e estabeleceram um tribunal secreto, a Inquisição, onde os Marranos suspeitos eram torturados para serem forçados a confessar sua lealdade à fé judaica. Então eram queimados vivos em praça pública, para espalhar o terror entre os outros Marranos.
Apesar disso, os Marranos demonstraram imensa coragem, e continuaram a praticar sua fé secretamente nos porões de suas casas. Eles casavam-se apenas entre si mesmos, e permaneciam fiéis à religião de seus ancestrais. À medida que aumentavam as perseguições contra os judeus, crescia o número de Marranos. A Inquisição decidiu que enquanto houvessem judeus na Espanha, os Marranos não assimilariam com os cristãos, e de qualquer maneira os judeus não eram mais desejados na Espanha. E então, quando o Rei Fernando e a Rainha Isabel de Espanha uniram todos os cristãos sob seu governo, foram persuadidos pela Inquisição a expulsar os judeus do país.
Em Tishá Beav de 5252 (1492), os judeus da Espanha foram expulsos do país; somente aqueles que concordavam em se tornar cristãos tiveram permissão de ficar. Cerca de 150.000 judeus deixaram suas casas e seus pertences para trás, e saíram da Espanha. Isso foi tudo que restou dos judeus que certa vez tinham vivido tão felizes naquele país. Muitos deles encontraram refúgio no país vizinho, Portugal, mas após cinco anos foram expulsos ainda mais cruelmente daquela nação. Os Marranos continuaram a levar a vida como antes, e a Inquisição teve muito o que fazer nos séculos seguintes.
Daremos aqui a história de uma famosa família de Marranos, cerca de duzentos anos após a expulsão da Espanha e Portugal.
Os Marranos daqueles países, vivendo em constante terror, tinham apenas uma esperança: escapar para algum país amigo para jogar fora aquele odioso disfarce e viverem abertamente como judeus.
Assim ocorria com a família Nunez. Durante muitas gerações, esta família mantivera sua fé judaica em segredo, e alguns membros da família tiveram morte violenta nas mãos da Inquisição. (Clara Nunez foi queimada em Sevilha, Espanha, em 1632, e no mesmo ano Isabel e Helen Nunez também foram condenadas à morte por sua lealdade à fé judaica). Um ramo da família, que vivia em Portugal, estava entre as mais conhecidas famílias nobres. Embora vivessem quase 250 anos depois da Expulsão da Espanha e Portugal, esta família ainda observava secretamente a religião judaica. Era liderada por Samuel Nunez, nascido em Portugal, e que se tornara um famoso médico. Fora nomeado Médico da Corte do Rei de Portugal. Além dos serviços que prestava à família real, toda a nobreza considerava um privilégio ser atendido por ele. O Dr. Nunez não era requisitado apenas como profissional, como também era convidado a todos os eventos sociais importantes. Além disso, quando ele organizava um banquete ou um baile em seu lindo palácio sobre o Rio Tejo, a elite da sociedade lisboeta estava entre seus convidados.
O Dr. Nunez ainda era jovem quando atingiu o auge do seu sucesso profissional e nos círculos sociais. Isso naturalmente provocou inveja entre os seus competidores, e a Inquisição deu a eles uma excelente oportunidade de tentar prejudicá-lo.
Embora na superfície o Dr. Nunez fosse um católico tão bom quanto qualquer outro cristão que freqüentasse a igreja, os líderes da Inquisição registraram os avisos dados pelos inimigos do médico. Eles conseguiram infiltrar um "agente" na casa da família Nunez, disfarçado de criado, para informar sobre o que acontecia no círculo familiar.
Finalmente o agente relatou que a família Nunez estava definitivamente praticando a religião judaica em segredo, pois todos os sábados, eles se recolhiam a uma sinagoga nos subterrâneos do palácio, onde jogavam fora o disfarce de cristãos e rezavam como verdadeiros judeus.
Embora os líderes da Inquisição conseguissem prender toda a família Nunez e colocá-la na prisão, sua alegria durou pouco, pois o Dr. Nunez era muito popular e tinha amigos influentes entre a nobreza. Estes convenceram o rei a libertar Dr. Nunez e sua família da prisão e permitir que se instalassem novamente no palácio como Médico da Corte.
Geralmente o rei era completamente influenciado por seu "padre confessor" – um sacerdote católico, mas nesse caso ele não lhe contou sua decisão (apoiado por toda a família real), dando ordens para que a família Nunez fosse libertada imediatamente e pudesse voltar à sua residência às margens do Tejo.
Havia uma condição, porém, que empanava a alegria da família Nunez durante sua libertação – dois funcionários da Inquisição deveriam residir com a família para certificar que eles não praticavam a religião judaica. Isso, obviamente, fez o Dr. Nunez planejar uma fuga. Mas como conseguir isso sob os olhos sempre vigilantes dos inquisidores?
O Dr. Nunez teve uma idéia ousada e brilhante. Organizou um banquete e convidou todas as pessoas importantes da cidade. Entre essas havia muitos funcionários de altos cargos que, embora suspeitassem dele no tocante à fé, ficaram felizes em aceitar o convite para o banquete, pois era considerado um privilégio estar presente.
O banquete terminou e o baile estava no auge quando o Dr. Nunez mandou a orquestra parar e fez a seguinte declaração chocante:
"Meus amigos! Tenho uma bela surpresa para vocês! Estão todos convidados a embarcarem em meu iate, que foi preparado para o vosso prazer. As diversões da noite continuarão ali, com o Capitão ao vosso serviço. Por aqui, Senhoras e Cavalheiros!"
Com estas palavras, Dr. Nunez saiu da sala, e todos os convidados o seguiram alegremente, deliciados com a surpresa.
Todos apanharam seus casacos e, conversando com animação, embarcaram no iate que balançava suavemente no embarcadouro do palácio.
O que os convidados não sabiam era que uma surpresa não muito agradável os esperava. Somente uma hora depois do embarque, eles perceberam que o iate estava se movendo! E a julgar pela velocidade, não era um iate, mas um barco enorme. Sim, eles estavam navegando para longe da costa de Portugal a toda velocidade, rumando para as praias mais amigáveis da Inglaterra. Bem, amigáveis para a família Nunez. O médico arranjara cada detalhe com a ajuda dos seus parentes, os Mendez, um dos quais tinha se casado com a filha de Nunez. Este conseguira vender em segredo parte de suas propriedades e outros bens, e tinha transferido o dinheiro para a Inglaterra através de mensageiros secretos. Assim ele conseguiu contratar um capitão britânico para levar seu barco ao Rio Tejo na noite do banquete, preparado para receber muitos passageiros.
O Dr. Nunez assegurou aos convidados que, assim que chegassem à costa inglesa, o barco voltaria imediatamente com eles para Portugal. Quanto ao Dr. Nunez, os convidados tinham de admitir que não era sua culpa o fato de ser obrigado pela Inquisição a deixar o país que estiveram tão pronto a aceitar seus serviços e seu conhecimento, mas não lhe permitira que ele e a família vivessem segundo sua fé e consciência.
Conforme fora arranjado com antecedência, a família Nunez foi transferida para outro barco que estava deixando a Inglaterra com outros marranos a caminho da Geórgia, na América, para estabelecer uma colônia. No verão de 1733, os Marranos, liderados pela família Nunez, chegaram a Savaná, na Geórgia. Foram calorosamente recebidos pelo governador inglês, James Oglethorpe, um homem tolerante e compreensivo.
Quando os administradores do território em Londres souberam que Oglethorpe tinha doado terra aos refugiados judeus, e que eles construíram casas e estavam bem estabelecidos, enviaram um protesto indignado ao Governador, dizendo: "Não queremos que a nova terra se torne uma colônia judaica!"
O Governador, porém, era um homem justo que percebera como tinha sorte de contar com refugiados tão valiosos. O Dr, Nunez certamente seria útil naquelas vastidões semi-desertas, pois poucos profissionais se aventuravam a viver naquele país pioneiro. Os outros refugiados, também, tinham levado seus ofícios e riquezas com eles, mas mesmo que não tivessem, o bondoso Governador não tinha intenção de fazer os recém-chegados sofrerem perseguição no novo país. Eles já tinham sofrido bastante em suas terras de origem.
Quando os administradores em Londres continuaram a insistir com Oglethorpe para expulsar os colonos judeus, ele fingiu levar a ordem em consideração. Porém os registros daqueles tempos, ainda preservados em Savaná, demonstram que não apenas ele não expulsou os judeus, como ao contrário, concedeu-lhes ainda mais terras e privilégios.
A História nos conta que o Dr. Nunez e sua família mais tarde se mudaram para Charleston, na Carolina do Sul. Porém alguns membros da família permaneceram em Savaná, cultivando as seis ricas propriedades que receberam do Governador Oglethorpe, pelos valiosos serviços prestados à colônia pela família Nunez. Posteriormente, o genro do Dr. Samuel Nunez mudou-se para Nova York e se tornou o líder espiritual da recém-fundada comunidade portuguesa. Um descendente deste ramo da família do Dr. Samuel Nunez Ribeiro foi prefeito de Nova York, Dr. Manuel Mordechai Noah, idealizador de um dos projetos de estabelecer uma colônia judaica na América.
Com certeza concordaremos que a família daquele nobre e corajoso médico, temente a D'_us, Dr. Samuel Nunez Ribeiro, merece um local de destaque na História Judaica.
Por Nissan Mindel /
Alguns dados sobre os judeus na espanha constam no capítulo inicial.
ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 16/01/2013
Os Nunes em Portugal
Segundo pesquisadores outros, existem dois grandes ramos dos Nunes como apelido em Portugal, sendo um descendente de uma relação amorosa de Dom Afonso III com a filha do Alcaide de Faro [Madragana]; outro, da Beira Alta, de onde provem a maioria dos Nunes como apelido. No entanto, o apelido Nunes em Portugal é muito comum, e pode ter origem real.
A seguir, os Nunes mais antigos, que se tem notícia na história.
Fernão Nunes. O primeiro individuo com o apelido Nunes em Portugal, e que se tem notícia o qual consta nas crônicas madeirenses chamava-se Fernão Nunes, que residia em Gaula, tendo casado com Helena de Góis, filha de Lançarote Teixeira, quarto filho de Tristão Vaz, primeiro donatário de Mochico.
Aires Nunes, um homem rico e governador de terras do Rei do Conselho de Guimarães, defendeu contra os invasores, o Castelo de Guimarães, berço da nacionalidade portuguesa.Pela sua bravura e lealdade ao seu Rei, tornou-se Par no Reino, Cavaleiro Paladino, e por esses títulos teve seu brasão de armas.
Conde Alvito Nunes
Um dos primeiros Nunes de que se tem notícia foi o Conde Alvito Nunes (985-1015 ou 1016). Era filho de Nuno Alvites, neto de Alvito Lucides, bisneto de Lucídio Vimaranes e trisneto de Vímara Peres. Aparece a confirmar a doação de seu tio Telo Alvites ao mosteiro de Antealtares em 985. Foi o sucessor do conde Mendo Gonçalves no governo do Condado Portucalense, segundo a lista fornecida pelo LF 22, de 1025. A acreditar nos Annales Portucalenses veteres, estava no castelo de Vermoim, quando os Normandos atacaram a região. Embora os Annales datem este acontecimento de Era 1054, é possível que ele se tivesse dado no ano anterior, segundo a comparação que R. de Azevedo faz desta notícia com um documento inédito do mosteiro de Moreira .
Sua esposa foi a Condessa Tudadomna, talvez a condessa Goncinha, ou Gontinha que em 994 obteve do abade Alvito a cessão da igreja de S. Maninho de Vila Nova (DC 168) e que antes de 1011 confirmou a agnicio de um contrato feito em Macieira da Maia (DC 216) com o nome de Domna Guntina. Com efeito, esta Goncinha ou Gontinha deve ser a mãe de D. Loba Alvites, que em 1015-1016 vivia em Argentini suficientemente protegida dos Normandos para escapar aos seus assaltos e ajudar um homem de condição inferior a resgatar as filhas por eles raptadas. Era, portanto, casada com um Alvito.
Os filhos de Alvito Nunes foram:
1. Nuno Alvites (1017+ 1028), porque sucedeu a Alvito Nunes no condado Portucalense (LF 22). SEGUE.
2. Pedro Alvites, abade (1025-1070). Com efeito, Nuno tem um irmão chamado Pedro porque «consente» na doação que lhe faz o rei Afonso V em 1025 (DC 259). Da comparação deste documento com o DC 407, depreende-se que se trata do abade Pedro, do mosteiro de Guimarães. Temos, portanto, muita documentação sobre ele, do mesmo mosteiro, entre 1042 e 1070. Acompanhou o rei Fernando Magno na conquista de Coimbra. É também mencionado em LF 91 e 184.
3. Loba Alvites (1015-1016), se admitir a hipótese apresentada acima, acerca da possível mulher do conde Alvito Nunes.
Século XVI, descendente do relacionamento do bispo de Viseu com D. Beatriz de Eça, abadessa do Mosteiro de Celas em Coimbra, bisneto de Ines de Castro e D. Pedro I.
Estes descendentes apresentam, fenotípicamente, olhos, cabelos, e tez escura. Contudo , houve cruzamento dos dois sangues [descendentes de apelido Chichorro] de Dom Afonso III com descendentes mais tarde, de Dom Pedro.
Pedro Nunes. 1502-1578, foi um dos maiores expoentes da geração posterior à Duarte Pacheco, ele foi matemático, cosmógrafo e professor da Universidade de Coimbra.
Dom Sancho Nunes Barboza, foi o Patriarca da Família Barboza. Era um senhor de muitas posses, e naturalmente de muita fama. Era dono da Quinta da Barboza, nome assim chamado até hoje, uma região de portugal. Essa família de origem judaica que se converteu ao cristianismo, mantiveram durante a monarquia portuguesa a sua lealdade, adquirindo inclusive, direito a Brasão.
Duarte Nunes de Leão. Foi um cronista português, porta-vóz oficial da Coroa Portuguesa.
Em 1531, Martin Afonso de Souza, discípulo de Pedro Nunes Português, foi mandado pelo Rei D. João III para a Primeira Expedição Sistemática Colonizadora.
Os judeus que foram expulsos da Espanha para Portugal, tendo sido bem recebidos no tempo do rei Dom João II, [1481-1495], chamado de principe Perfeito", e que morreu com apenas 40 anos de idade, desfrutaram de relativa tranquilidade até o casamento de seu sucessor, seu sobrinho, o Conde Beja, Dom Manuel "O Venturoso", com Isabel, filha dos reis católicas da Espanha, em 30 de novembro de 1495.
A partir daí, Isabel que nutria antigo e visceral ódio aos judeus, incitou seu esposo a expulsar os israelitas do território português. Em Portugal no ano de 1497, o rei Dom Manuel proclama a conversão de todos os judeus portugueses ao catolicismo. Foi uma conversão "legal", unica na história. Ele não perguntou a ninguém se queria converter-se, ou ser expulso; simplesmente numa certa manhã, meus antepassados lusitanos acordaram Cristãos Católicos...O famigerado Tribunal da Santa Inquisição é instalado em Portugal, para julgar os crimes cometidos contra a igreja, sendo usado diversos metodos de tortura para punir os "hereges" da mesma forma como aconteceu na Espanha, e em outros países. Os judeus "convertidos", eram batizados cristãos católicos, e tinham a troca de nomes para que fossem reconhecidos como Cristãos Novos, como por exemplo: Nunes, Oliveira, Pereira, Silva, Nogueira, Carvalho, Amorim, Rodrigues, Gomes, Soares, Mendes, Cordeiro, Lobo, Leão, Coelho, Araújo, Carneiro,... enfim uma centena de nomes de plantas, animais, e nomes relativos a natureza.
A expulsão dos judeus de Portugal aconteceu, e um grande numero dos mesmos foram para a Holanda, devido a conhecida Liberdade Religiosa que havia naquele país; outros foram para o Norte da África, América do Sul, e uns poucos para a Europa.
Muitos daqueles que se convertiam ao catolicismo praticavam alguns aspectos da religião judaica as escondidas, pois se fossem pegos, viriam os julgamentos.
Henrique Nunes Correa. Era irmão de João Nunes Correa, Diogo Nunes Correa, e Antonio Nunes Correa que viviam no Brasil. Sendo João Nunes Correa muito rico, dono de dois engenhos no estado da Paraíba, e muito culto. Não se sabe o porque, mas o cabeça dos negócios era Henrique Nunes, mesmo morando em Portugal. Com certeza seria ele um bom administrador, ou tinha uma boa parte nos investimentos.
Henrique Nunes Correa. Era irmão de João Nunes Correa, Diogo Nunes Correa, e Antonio Nunes Correa que viviam no Brasil. Sendo João Nunes Correa muito rico, dono de dois engenhos no estado da Paraíba, e muito culto. Não se sabe o porque, mas o cabeça dos negócios era Henrique Nunes, mesmo morando em Portugal. Com certeza seria ele um bom administrador, ou tinha uma boa parte nos investimentos.
ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 29/05/2013
Os Nunes no Brasil
ULTIMA ATUALIZAÇÃO:07/05/2014
Estado da Bahia e Estado de São Paulo
Padre Leonardo Nunes. O primeiro Nunes que chega ao Brasil?
Este foi o Nunes mais antigo que se tem conhecimento, que veio de Portugal ao Brasil. O mesmo era Padre da Companhia de Jesus, nascido em data não conhecida, em Vila de São Vicente, da Beira, diocese da Guarda.
Ingressou no Colégio de Coimbra em 6 de fevereiro de 1548, sendo que em 1549 já estava destacado para ser missionário no Brasil, trazido por Tomé de Souza, com mais cinco religiosos, entre os quais o Padre Manuel da Nóbrega, que foi o diretor da missão que iria se estabelecer na colônia portuguesa.
Começou a exercer seu ministério na Bahia, e depois em São Vicente - SP, enviado que foi por Nóbrega, que em companhia do irmão Diogo Jacome iniciou a catequese dos índios, tendo fundado um seminário, que foi o primeiro colégio da povoação, onde ensinava além da religião, latim e português.
Estado de Pernambuco
João Nunes Correa.
Morador da Rua Nova, em Olinda, era reinol de Castro Daire, homem letrado, por volta de quarenta e cinco anos, mercador e senhor de dois engenhos na Paraíba, nos quais tinha sociedade com os irmãos Diogo Nunes Correa e Antonio Nunes Correa, moradores também na colônia, e Henrique Nunes Correa, o cabeça dos negócios, que vivia em Lisboa.
Mosseh Nunes e Moshé Nunes.
No século XVI, a bordo de várias embarcações portuguesas, muitos judeus vieram da Peninsula Ibérica para o Brasil. Eram os Cristãos Novos, ou seja os judeus que tiveram que se converter ao catolicismo para escapar da Inquisição. Se bem que na esquadra de Cabral, muitos destes Cristãos Novos, vieram, como Gaspar da Gama, Fernando de Noronha, o poeta Bento Teixeira, e o que seria governante da primeira Capitania do Brasil, a Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, entre muitos outros.
Os judeus tiveram durante o Domínio Holandês, de Maurício de Nassau [1630-1654], grande liberdade religiosa, tendo até construído a primeira sinagoga da Américas, a Sinagoga Kahal Tzur Israel "Congregação Rochedo de Israel" na Rua Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus, e que também teve o nome de Rua da Cruz. Na mesma rua, os judeus construíram outra Congregação, a Kahal Maguem David " Congregação Escudo de David". Acredito pelo fato de a primeira não comportar o numero crescente dos frequentadores, ou por disputas internas, como é comum em qualquer entidade, onde o ser humano como falho que é por natureza, provoca divisões e conflitos. Dois cabeças de família Moshé Nunes e Mosseh Nunes, faziam parte do rol de membros da Congregação Kahal Tzur Israel, os quais também fizeram parte da construção.
Com a Restauração Pernambucana e a volta da região ao controle português, os judeus deixaram o estado. Os menos abastados, sem possibilidade de fretar barcos para a saída, se refugiaram no agreste e sertão de Pernambuco e Paraíba.
Em 1998, o velho casarão que abrigou a primeira sinagoga das Américas, foi desapropriado pela Prefeitura da Recife, e restaurado com o patrocínio e apoio de diversas entidades, para abrigar o Centro de Documentação e Pesquisa da História Judaica.
Estado da Paraíba
Guiomar Nunes.
Foi uma proprietária de terras na Paraíba, sofreu torturas até perder a razão , e queimada viva em seguida, após julgada sumariamente.
Era mãe de oito filhos, e seu "crime" segundo o "Santo Ofício", ser judia. Sua conterrânea Tereza Paes de Jesus acusada de judaísmo, também foi supliciada até a loucura e queimada viva.
Estado Rio Grande do Norte
Cirilo Ferreira Nunes
Filho:
Leonel Ferreira Nunes
Foi ferroviário, além de dono de terras. Faleceu em 1976 em virtude de um câncer. Deixou sete filhos: Esmeralda Ferreira Nunes,
Leonel Ferreira Nunes Júnior,
Fco. de Assis Ferreira Nunes,
Angela Rosa Ferreira Nunes,
Rosangela Ferreira Nunes, (Filho: Leon Karlos Ferreira Nunes)
Juscelino Ferreira Nunes
Edson Ferreira Nunes, este último já falecido).
Estado de São Paulo
Padre Mateus Nunes de Siqueira.
Padre Leonardo Nunes. O primeiro Nunes que chega ao Brasil?
Este foi o Nunes mais antigo que se tem conhecimento, que veio de Portugal ao Brasil. O mesmo era Padre da Companhia de Jesus, nascido em data não conhecida, em Vila de São Vicente, da Beira, diocese da Guarda.
Ingressou no Colégio de Coimbra em 6 de fevereiro de 1548, sendo que em 1549 já estava destacado para ser missionário no Brasil, trazido por Tomé de Souza, com mais cinco religiosos, entre os quais o Padre Manuel da Nóbrega, que foi o diretor da missão que iria se estabelecer na colônia portuguesa.
Começou a exercer seu ministério na Bahia, e depois em São Vicente - SP, enviado que foi por Nóbrega, que em companhia do irmão Diogo Jacome iniciou a catequese dos índios, tendo fundado um seminário, que foi o primeiro colégio da povoação, onde ensinava além da religião, latim e português.
Estado de Pernambuco
João Nunes Correa.
Morador da Rua Nova, em Olinda, era reinol de Castro Daire, homem letrado, por volta de quarenta e cinco anos, mercador e senhor de dois engenhos na Paraíba, nos quais tinha sociedade com os irmãos Diogo Nunes Correa e Antonio Nunes Correa, moradores também na colônia, e Henrique Nunes Correa, o cabeça dos negócios, que vivia em Lisboa.
Mosseh Nunes e Moshé Nunes.
No século XVI, a bordo de várias embarcações portuguesas, muitos judeus vieram da Peninsula Ibérica para o Brasil. Eram os Cristãos Novos, ou seja os judeus que tiveram que se converter ao catolicismo para escapar da Inquisição. Se bem que na esquadra de Cabral, muitos destes Cristãos Novos, vieram, como Gaspar da Gama, Fernando de Noronha, o poeta Bento Teixeira, e o que seria governante da primeira Capitania do Brasil, a Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, entre muitos outros.
Os judeus tiveram durante o Domínio Holandês, de Maurício de Nassau [1630-1654], grande liberdade religiosa, tendo até construído a primeira sinagoga da Américas, a Sinagoga Kahal Tzur Israel "Congregação Rochedo de Israel" na Rua Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus, e que também teve o nome de Rua da Cruz. Na mesma rua, os judeus construíram outra Congregação, a Kahal Maguem David " Congregação Escudo de David". Acredito pelo fato de a primeira não comportar o numero crescente dos frequentadores, ou por disputas internas, como é comum em qualquer entidade, onde o ser humano como falho que é por natureza, provoca divisões e conflitos. Dois cabeças de família Moshé Nunes e Mosseh Nunes, faziam parte do rol de membros da Congregação Kahal Tzur Israel, os quais também fizeram parte da construção.
Com a Restauração Pernambucana e a volta da região ao controle português, os judeus deixaram o estado. Os menos abastados, sem possibilidade de fretar barcos para a saída, se refugiaram no agreste e sertão de Pernambuco e Paraíba.
Em 1998, o velho casarão que abrigou a primeira sinagoga das Américas, foi desapropriado pela Prefeitura da Recife, e restaurado com o patrocínio e apoio de diversas entidades, para abrigar o Centro de Documentação e Pesquisa da História Judaica.
Em 1773, o Marquês
de Pombal, por decreto, põe fim as leis que distinguem
cristão-novos de cristão-velhos, findando a perseguição aos judeus. No inicio
do século XX, o
estado recebeu judeus de origem russa, ucraniana e romena, mais precisamente a partir de 1910.
Observação: No Recife há hoje uma comunidade de 1,6 mil judeus.
Estado da Paraíba
Guiomar Nunes.
Foi uma proprietária de terras na Paraíba, sofreu torturas até perder a razão , e queimada viva em seguida, após julgada sumariamente.
Era mãe de oito filhos, e seu "crime" segundo o "Santo Ofício", ser judia. Sua conterrânea Tereza Paes de Jesus acusada de judaísmo, também foi supliciada até a loucura e queimada viva.
Estado Rio Grande do Norte
Cirilo Ferreira Nunes
Filho:
Leonel Ferreira Nunes
Foi ferroviário, além de dono de terras. Faleceu em 1976 em virtude de um câncer. Deixou sete filhos: Esmeralda Ferreira Nunes,
Leonel Ferreira Nunes Júnior,
Fco. de Assis Ferreira Nunes,
Angela Rosa Ferreira Nunes,
Rosangela Ferreira Nunes, (Filho: Leon Karlos Ferreira Nunes)
Juscelino Ferreira Nunes
Edson Ferreira Nunes, este último já falecido).
Estado de São Paulo
Padre Mateus Nunes de Siqueira.
Foi um um sertanista paulista, descrito por Silva Leme no volume VIII página 368 [Título Jorge Velhos] da sua Genealogia Paulistana.
No dia 3 de julho de 1665 foi nomeado vigário da vara de São Paulo, tendo-se internado no sertão em catequese, retornou a São Paulo com grande número de índios Guarulhos que colocou na paragem de Atibaia.
A câmara resolveu que ficassem aldeados, dotando desta data os fundamentos da povoação, sendo portanto considerado, o fundador da da cidade de Atibaia - SP.
O local no qual está hoje a cidade de Atibaia era antigamente utilizada como passagem para Minas Gerais pelos bandeirantes, no século XVII.
Outro sertanista que andava pela mesma região, jerônimo de Camargo, explorava tais sertões, pois entre as vias para o sertão de Cataguases, infestado de índios ferozes, contava quela terra, passando por paragens denominada Atibaia, ou Cajuçara, à margem de um rio caudaloso. Desses índios do Padre Mateus, amigo de sua família, Camargo deve ter-se apoderado para dar origem à sua grande fazenda, "quando dominava um muito avultado corpo de gentios reduzido já ao grêmio católico, que passavam de 500 arcos" segundo Pedro Taques.
Camargo fez construir a capela de São João Batista em 1679, e conservou-se em Atibaia muitos anos, retirando-se mais tarde para os sertões de Jundiaí, fundando fazendas, e ali morrendo no início do século XVIII. Em 13 de agosto de 1747, a aldeia tornou-se freguesia com o nome de Distrito de São João de Atibaia. Em 27 de junho de 1769, o distrito tornou-se município. Após tornar-se município e ter sua própria administração, Atibaia se desenvolveu economicamente tornado-se celeiro de São Paulo. Participou de vários fatos importantes da história do país como na recepção da Família Real no Brasil, no incentivo à proclamação da Independência, entre outros. Depois que o país tornou-se independente, Atibaia se desenvolveu grandiosamente com a instalação de água, esgoto, energia elétrica, industrias, criação de praças e alargamento das ruas.
David Nunes de Siqueira.
Foi um dos irmãos do Padre Mateus Nunes de Siqueira.
No dia 3 de julho de 1665 foi nomeado vigário da vara de São Paulo, tendo-se internado no sertão em catequese, retornou a São Paulo com grande número de índios Guarulhos que colocou na paragem de Atibaia.
A câmara resolveu que ficassem aldeados, dotando desta data os fundamentos da povoação, sendo portanto considerado, o fundador da da cidade de Atibaia - SP.
O local no qual está hoje a cidade de Atibaia era antigamente utilizada como passagem para Minas Gerais pelos bandeirantes, no século XVII.
Outro sertanista que andava pela mesma região, jerônimo de Camargo, explorava tais sertões, pois entre as vias para o sertão de Cataguases, infestado de índios ferozes, contava quela terra, passando por paragens denominada Atibaia, ou Cajuçara, à margem de um rio caudaloso. Desses índios do Padre Mateus, amigo de sua família, Camargo deve ter-se apoderado para dar origem à sua grande fazenda, "quando dominava um muito avultado corpo de gentios reduzido já ao grêmio católico, que passavam de 500 arcos" segundo Pedro Taques.
Camargo fez construir a capela de São João Batista em 1679, e conservou-se em Atibaia muitos anos, retirando-se mais tarde para os sertões de Jundiaí, fundando fazendas, e ali morrendo no início do século XVIII. Em 13 de agosto de 1747, a aldeia tornou-se freguesia com o nome de Distrito de São João de Atibaia. Em 27 de junho de 1769, o distrito tornou-se município. Após tornar-se município e ter sua própria administração, Atibaia se desenvolveu economicamente tornado-se celeiro de São Paulo. Participou de vários fatos importantes da história do país como na recepção da Família Real no Brasil, no incentivo à proclamação da Independência, entre outros. Depois que o país tornou-se independente, Atibaia se desenvolveu grandiosamente com a instalação de água, esgoto, energia elétrica, industrias, criação de praças e alargamento das ruas.
David Nunes de Siqueira.
Foi um dos irmãos do Padre Mateus Nunes de Siqueira.
Estado de Minas Gerais
Domingo Nunes
José Nunes
Miguel Nunes Sanches
Os três nomes acima, constam da relação de cristãos-novos de Minas Gerais que foram julgados pela Inquisição de Minas Gerais (estes processos foram analisados pela historiadora Neuza Fernandes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro conforme o livro de sua autoria denominado “A Inquisição em Minas Gerais no século XVIII”. Domingo Nunes teve o numero 1779 em seu processo, José Nunes teve o numero de processo 430, e Miguel, o número 8112. Os Processos Eram julgados em Lisboa.
Francisco Nunes de Miranda.
O sobrenome "Miranda" vem da importante cidade da fronteira de Portugal com a Espanha, a qual recebeu a maior quantidade de judeus expulsos da Espanha em 1492). Cristão-novo. Foi médico e rico comerciante, com domicílio na Bahia, Rio e Minas (cidade-Mariana). Mantinha relações comerciais com Francisco Pinheiro e com outro parente, Joseph de Castro, que transportava escravos da costa de MIna e de Angola para o Brasil. Foi o primeiro cristão-novo preso no século XVIII no Brasil pela Inquisição – Processo Número: 1.292. [6]
Manuel Nunes Viana, rico comerciante e homem de negócio de ouro, escravos, terras e gado, sediando na fazendo de Jequitaí, em sociedade com seu primo Luiz Soares.
Miguel Telles da Costa, tinha relações comerciais nas praças de Minas, Rio e Portugal. Associado ao seu sobrinho, concentrou suas atividades na região do rio das Mortes mais ao sul, próximo a Curralinhos e Itaperava – MG.
Este foi alcunhado de governador das Minas, na época da guerra dos Emboabas - 1708-1709.
José Pereira Nunes. Natural de Águas Formosas - MG
Filho: Iri Pereira Nunes.
Jurandir Pereira Nunes. Fiho de Iri pereira Nunes. É pastor, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em São Paulo. Reside na capital paulista há mais de trinta anos. Estado de Pernambuco
Tomas Nunes de Pina. Seus descendentes em Pernambuco se assinavam Pina, Sarfatti, Serfalti, e Sarfatty. Formas diferentes de escrever os mesmos nomes.Filho: Iri Pereira Nunes.
Jurandir Pereira Nunes. Fiho de Iri pereira Nunes. É pastor, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em São Paulo. Reside na capital paulista há mais de trinta anos.
Tomas foi avô de um Samuel Pina (C.1659 - ?), de cujo casamento em 1684, com Ester de David Arari, foi pai de Aron de Samuel.
Minas Gerais – Manhumirim
Jair Nunes,
Mais do que tradicional e conhecida em
Manhumirim e toda região, a família do Sr. Jair Nunes marcou e continua marcando época em nossa
cidade.
Casado com Dona Afra Porcaro, uma simpática
senhora de família de igual teor, que sempre o acompanhou em todas as batalhas
da vida.
Falecendo bem jovem, o Seu Jair deixou
história entre os amigos...
Homem de vida correta, cheio de idéias
avançadas e com uma visão de futuro bem aguçada, Jair foi um homem bem à frente
do seu tempo e fez escola em Manhumirim.
Caminhoneiro dos bons, usava suas viagens,
não só para ganhar o seu honesto sustento, mas sobretudo fazia de suas odisseias
pelo mundo uma verdadeira faculdade do dia a dia.
Gostava de um bom papo, boa leitura e estar
sempre bem informado com todas as novidades da política, da moda e sua casa
sempre primou pelo que sempre havia de mais luxuoso e moderno da época, levando
em consideração a facilidade que tinha para comprar os lançamentos do que havia
de mais top no Rio de Janeiro e São Paulo.
Vivendo com muita saúde, lúcida e muito
moderna sua esposa Dona Afra Porcaro é uma mulher exemplo.
Dama de estirpe em extinção a guerreira
lembra com detalhes dos tempos áureos de Manhumirim e passou para seus filhos
Luci, Lúcio e Jair Nunes Júnior, toda sua educação, honestidade e vida dinâmica
e cheia de amizades.
Seus filhos são exemplo de simpatia e cultura
e administração. Cada um na sua e todos pela honestidade e vida correta:
Lúcio: homem de personalidade, cultura,
conhecedor da administração e matemática foi funcionário de grandes empresas
ligadas ao dinheiro e sempre elogiado pelo seu trabalho.
Luci: mulher de dinamismo incontestável,
professora de primeira linha e pessoa intimamente ligada à área pedagógica e
cultural de toda a região.
Jair Nunes: homem de confiança do Hospital
Padre Júlio Maria, onde sempre teve a autonomia total na colaboração com a
diretora irmã Nadir Marcelino de Souza à frente do Plano de saúde São Vicente,
além de ter sido sempre um jovem idealista e de grande visão futurista.
Família que merece todas as nossas
reverências e congratulações, pois são pessoas de tal envergadura que
escreveram e continuam escrevendo as páginas de nossa história de sucesso.
Que o Deus dos justos continue abençoando a
todos e derramando bênçãos de luz.
João Rosendo
Manhumirim, em 07 de novembro de 2010
www.jornalbocadopovo.com
Estado do Rio de Janeiro
Padre José Maurício Nunes Garcia
Nascido no Rio de Janeiro, em 22 de setembro de 1767, e falecido em 18 de abril de 1830, foi um compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo. Nunes Garcia era um religioso, mas conhecedor das idéias iluministas, compositor, regente, virtuose do órgão e do cravo, professor renomado, autor de modinhas e, por fim, mestre-de-capela da Sé da cidade (posto mais importante para um músico no Brasil Colônia).
De origem humilde, sua história está entrelaçada a fatos marcantes da história brasileira. No começo do século XIX, o músico mulato atinge estatura intelectual e herda um legado precioso de compositores, mulatos-livres que alcançaram prestígio com a música, como Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto, Ignácio Parreiras Neves e Lobo de Mesquita. No final do século XVII torna-se aluno do poeta e bacharel Silva Alvarenga, um dos fundadores da Sociedade Literária, difusora das idéias do Iluminismo.
É assim que José Maurício busca o único caminho para o exercício da profissão de músico à época: tornar-se padre.
Fonte:Wikipedia
OS NUNES, FAMILIARES MAIS DIRETOS DO CRIADOR DESTE BLOG
Escrito em vermelho para uma identificação melhor
Escrito em vermelho para uma identificação melhor
Estado de Pernambuco
Ancestrais do criador deste blog, em Recife, Garanhuns, Águas Belas,...
que se espalharam pelo Brasil afora, e exterior.
que se espalharam pelo Brasil afora, e exterior.
JOÃO RODRIGUES CARDOSO (descende de Simão Rodrigues Cardoso, que, segundo Pereira da Costa, governou Pernambuco “de 1580 a 1583” no impedimento de Jerônimo de Albuquerque como um dos loco-tenentes constituídos pelo donatário Jorge de Albuquerque). Casou-se com Cosma Maria da Paixão. Simão Rodrigues Cardoso era formado em direito, tinha o grau de Licenciado conferido pela Universidade de Coimbra, veio para Pernambuco com o despacho régio do ouvidor-geral da capitania, cujo cargo exerceu por muitos anos. (Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco nº. 50 - V VIII - pág. 64 - ano 1897).
Nasceram desse matrimônio: Filhos 1 - João Rodrigues Cardoso Filho 2 - Joana Antonia do Rosário 3 - Antonia Maria da Paixão FILHO 1 - JOÃO RODRIGUES CARDOSO FILHO - nascido em Vitória de Santo Antão - casou-se com Catarina Rita da Conceição Pais de: NETO 1 - João Rodrigues Cardoso Neto - faleceu solteiro na Confederação do Equador NETO 2 - Francisco Soares Cardoso casou com Joana Lins de Albuquerque NETO 3 - Luís Miguel de Jesus Cardoso - Fundador de Pau Ferro, atualmente distrito de Itaíba casou com a sobrinha, já viúva, Maria Francisca da Penha (BISNETO 40). Sem sucessão. Ele faleceu aos 75 anos de idade, a 29 de abril de 1853. NETO 4 - Maria do Nascimento Cardoso casou com Reinaldo Ramos de Vasconcelos, natural do Recife e filho de Luís Ramos Chaves e de Esméria Espíndola de Vasconcelos. Ela faleceu, nas Águas Belas, vítima da Cólera-Morbo, em 1856. ORIGENS DA FAMÍLIA VASCONCELOS - "Arnau de Holanda natural de Utrech, que foi um dos homens nobres, que acompanharam a Duarte Coelho Pereira, dizem as Memórias, que dele se conservam que era sobrinho do Papa Adriano 6º, que subiu à cadeira de São Pedro em 9 de janeiro de 1522 e faleceu a 14 de setembro de 1523, com um ano oito meses e seis dias de Pontificado no qual - edificare Sion insanguinibus nolebat - a qual notícia se conforma com a que nos dá o Padre Antonio de Carvalho da Costa, na sua Corografia Portuguesa, na qual afirma fôra filho de Henrique de Holanda, Barão de Rhenoburg, e de Margarida Florência, irmã do dito Papa. Casou Arnau de Holanda em Pernambuco, com Brites Mendes de Vasconcelos, natural de Lisboa e filha de Bartolomeu Rodrigues, camareiro-Mor do Infante D. Luís, filho do Senhor Rei D. Manuel, e de sua mulher Joana de Góes de Vasconcelos, a qual, segundo afirmam todas as memórias antigas, fôra criada da senhora Rainha D. Catarina, mulher do Senhor Rei D. João o terceiro, que a entregou a D. Brites de Albuquerque que havia sido sua Dama, quando em companhia de seu marido o primeiro donatário Duarte Coelho Pereira, embarcou para Pernambuco recomendando a sua acomodação, ao que satisfez generosamente D. Brites, dotando-a para o seu casamento com as datas de muitas terras em que Brites Mendes de Vasconcelos e seu marido Arnau de Holanda levantaram muitos engenhos de fazer açúcar que ainda hoje possuem seus nobres descendentes. Do dito Arnau de Holanda se não conservam outras memórias, porém de sua mulher Brites Mendes de Vasconcelos consta que chegara quase aos cem anos, por cujo motivo é conhecida com a denominação de velha. Faleceu em Olinda a 19 de dezembro de 1620, deixando por seu testamenteiro a seu neto Francisco do Rego Barros e foi sepultada na Igreja de Santo Antonio e São Gonçalo do Convento da Ordem de Nossa Senhora do Monte do Carmo da mesma cidade, como se vê do assento do seu óbito feito em um livro velho que se conserva na igreja Catedral deste Bispado, que por aquele tempo era conhecida com o nome de Matriz do Salvador. (Da Nobiliarquia Pernambucana de Borges da Fonseca, Vol. I - pág. 309). NETO 5 - Antonio Pedro Cardoso casado com Dina Teodora de Jesus NETO 6 - Rita Maria da Conceição casou com José de Oliveira Marques, irmão do Padre Luís Marques, do Recife NETO 7 - Luís Inácio de França Cardoso casado com Maria da Conceição NETO 8 - Ana Rita da Conceição - faleceu solteira NETO 9 - Francisca da Conceição - faleceu solteira NETO 10 - Severina Maria da Conceição - faleceu solteira FILHO 2 - JOANA ANTONIA DO ROSÁRIO - nascida em Vitória de Santo Antão - casou-se com o capitão Francisco Barbosa da Silva, natural da Bahia Pais de: NETO 11 - José de Melo Barbosa casou com Clara Joaquina Leite NETO 12 - Inácio Barbosa da Silva NETO 13 - Manuel Barbosa da Silva NETO 14 - Bonifácio Barbosa da Silva NETO 15 - Maria Madalena (Dodô). NETO 16 - Joana casada com Antonio Coelho NETO 17 - Josefa casada com Marcos José da Silva NETO 18 - Francisca casada com Ângelo Custódio NETO 19 - Ponciana casada com José de Abreu FILHO 3 - ANTONIA MARIA DA PAIXÃO nascida em Vitória de Santo Antão - casou-se com o capitão José Fidelis de Sousa, natural da Bahia Pais de: NETO 20 - Antonio da Rocha e Sousa casado com Maria Generosa da Rocha NETO 21 - Luís José da Rocha e Sousa casou-se duas vezes. A primeira, com Antonia Nunes Barreto e a segunda, com Isabel de Barros Cavalcanti.
(Como a genealogia é extensa, e consta de mais de cem páginas, decidi postar só a primeira parte acima.)
Lourenço Nunes Barreto e Tereza Rodrigues de Araújo "Tetê". Nascidos em Águas Belas, estado de Pernambuco, onde se conheceram e se casaram.
Eram tios de João Nunes Cordeiro, também nascido em Águas Belas, em 08/01/1922, pai do criador deste blog.
Tereza Rodrigues de Araújo "Tetê", era quarto-aneta de João Rodrigues Cardoso, fundador da cidade de Águas Belas - PE, que a fundou em cerca de 1756, tendo eu, Autor deste Blog, a honra de ser sextuaneto do mesmo, sendo que o nome Rodrigues, e Cardoso, ainda é preservado em nossa família.
Eram tios de João Nunes Cordeiro, também nascido em Águas Belas, em 08/01/1922, pai do criador deste blog.
Tereza Rodrigues de Araújo "Tetê", era quarto-aneta de João Rodrigues Cardoso, fundador da cidade de Águas Belas - PE, que a fundou em cerca de 1756, tendo eu, Autor deste Blog, a honra de ser sextuaneto do mesmo, sendo que o nome Rodrigues, e Cardoso, ainda é preservado em nossa família.
O casal Lourenço e "Tetê", Tiveram 11 filhos, dentre eles dois tiveram uma carreira brilhante na Polícia Militar do Estado de Pernambuco, (Cel João Nunes, e Cel José Nunes), tornando-se personagens marcantes na história do Estado, e do Brasil, como Oficiais da Polícia Militar. Muitos outros militares surgiram na família.
Nasceu na cidade de Águas Belas, Estado de Pernambuco, foi casado com sua prima, Amélia "Amelinha" Nunes Gueiros, cuja família é tradicional no estado de Pernambuco, Alagoas, São Paulo, Brasília entre outros, dando ao país vereadores, deputados, senadores, governadores, artistas...
Um dos Gueiros mais antigos que aparece em São Paulo foi, Sidrônia Lins Gueiros, casada com o médico e pastor batista, Manuel Tertuliano Cerqueira. Ele nasceu em Iarara-BA, e ela do estado de Pernambuco, sendo que o mesmo além de exercer a carreira médica na Capital, foi pastor da Primeira Igreja Batista do Estado de São Paulo, quando em seu ministério profícuo, levou a igreja a organizar 17 novas igrejas, inclusive a Igreja Batista de Casa Verde ( a mais antiga do lado do outro lado do Rio Tietê, em direçaõ a Zona Norte da cidade) , e Primira Igreja Batista em Vila Nova Cachoeirinha.
O Cel João Nunes foi Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Pernambuco. Existe no bairro de Santo Amaro, no Recife, o 13º BPM. Batalhão Cel João Nunes, em homenagem ao nome do nosso ilustre familiar, tendo também seu nome sido lembrado por pelo menos cinco escritores brasileiros, e um americano "Billy Chandler", alvo de trabalho de vários estudantes de história e pesquisadores, sem contar este, que conserva um bom acervo sobre o mesmo, e os demais Nunes de minha família. Foi Diretor da Casa de Detenção do Recife por 3 vezes, Diretor do Presídio de Fernando de Noronha, Chefe de Volante, Assessor do Governador Cid Sampaio falecido em 2010 com 100 anos, e membro da maçonaria, entre outros.
No prédio do Comando Geral da PMEPE, sua foto inaugurou a Galeria dos Comandantes, tendo também seu nome no 13º Batalhão Cel João Nunes, no bairro de Santo Amaro - Recife, uma rua com seu nome na cidade onde nasceu Águas Belas.
Foi prefeito de sua cidade de 1928 a 1930.
Tenho ainda outros famíliares que foram, e outros que ainda o são, da Polícia Militar, tendo este uma profunda admiração pela carreira militar.
José de Araújo Nunes, [1899-1970],
Um dos Gueiros mais antigos que aparece em São Paulo foi, Sidrônia Lins Gueiros, casada com o médico e pastor batista, Manuel Tertuliano Cerqueira. Ele nasceu em Iarara-BA, e ela do estado de Pernambuco, sendo que o mesmo além de exercer a carreira médica na Capital, foi pastor da Primeira Igreja Batista do Estado de São Paulo, quando em seu ministério profícuo, levou a igreja a organizar 17 novas igrejas, inclusive a Igreja Batista de Casa Verde ( a mais antiga do lado do outro lado do Rio Tietê, em direçaõ a Zona Norte da cidade) , e Primira Igreja Batista em Vila Nova Cachoeirinha.
O Cel João Nunes foi Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Pernambuco. Existe no bairro de Santo Amaro, no Recife, o 13º BPM. Batalhão Cel João Nunes, em homenagem ao nome do nosso ilustre familiar, tendo também seu nome sido lembrado por pelo menos cinco escritores brasileiros, e um americano "Billy Chandler", alvo de trabalho de vários estudantes de história e pesquisadores, sem contar este, que conserva um bom acervo sobre o mesmo, e os demais Nunes de minha família. Foi Diretor da Casa de Detenção do Recife por 3 vezes, Diretor do Presídio de Fernando de Noronha, Chefe de Volante, Assessor do Governador Cid Sampaio falecido em 2010 com 100 anos, e membro da maçonaria, entre outros.
No prédio do Comando Geral da PMEPE, sua foto inaugurou a Galeria dos Comandantes, tendo também seu nome no 13º Batalhão Cel João Nunes, no bairro de Santo Amaro - Recife, uma rua com seu nome na cidade onde nasceu Águas Belas.
Foi prefeito de sua cidade de 1928 a 1930.
Tenho ainda outros famíliares que foram, e outros que ainda o são, da Polícia Militar, tendo este uma profunda admiração pela carreira militar.
José de Araújo Nunes, [1899-1970],
Foi casado com Ana Ribeiro Nunes [1906 - 1984], foram pais de 10 filhos, foi Coronel da Polícia Militar do Estado de Pernambuco, sendo este, mais novo que seu irmão João de Araújo Nunes, dezenove anos, que também teve a mesma patente.
Filhos:
Maria Carolina
Antônio Nunes Pessoa
Rua Cel João Nunes - Cidade de Águas Belas - Estado de Pernambuco - Brasil.
Frei Nunes - José Nunes de Araújo.
Filho de um sobrinho do Cel João Nunes, é missionário, e serve na igreja dos Capuchinhos da Penha - Recife-PE, onde está sepultado o Frei Damião, em Recife-PE. Viaja muito pelo Brasil e exterior, a serviço de missões. este por sua vez, está restaurando a casa onde nasceu o Cel João Nunes, para transformá-la em um museu. A casa fica situada no lugar chamado Bento Leite, que pertenceu ao município de Pau Ferro, hoje, Itaíba.
José Nunes Rodrigues.
José Nunes Rodrigues.
Nascido em Águas Belas, primo do pai do dono deste blog; Foi oficial da PM do Estado de Pernambuco, delegado de polícia na cidade de Bezerros-PE, e residia em Águas Belas-PE.
José Nunes Barreto.
José Nunes Barreto.
Irmão de Lourenço Nunes Barreto e casado com Antônia Cordeiro dos Santos. Ele nascido em Itaíba [antiga Pau-Ferro], viveu por longos anos em Águas Belas. Ela com origem no estado do Ceará, cuja família se transferiu para a cidade de Águas Belas - PE. Estes sendo estes, avós paternos do criador deste blog.
Faleceram na Década de 60 em Águas Belas.
O casal tiveram os filhos:
João Nunes Cordeiro, nascido em Águas Belas, e residente na cidade de São Paulo desde 1955. Era de raiz judaica, e foi casado com Maria Cinézia Nunes, nascida em Águas Belas [descendente dos Fulni-ô por parte de mãe (cabocla), e de pai, presumidamente de raíz judaica holandesa.
João Nunes Cordeiro faleceu em 23 de março de 2012 em São Paulo-SP, ela falecida em 24 de março de 2012 em São Paulo-SP. Um caso raro nunca sabido por mim, eram tão unidos no matrimônio, uma união feita por D'_us, a ponto que minha saudosa mãe Maria Cinézia Nunes ao voltar da cerimônia de sepultamento e já em casa, sofreu um enfarto fulminante.
O casal tiveram os filhos:
João Nunes Cordeiro, nascido em Águas Belas, e residente na cidade de São Paulo desde 1955. Era de raiz judaica, e foi casado com Maria Cinézia Nunes, nascida em Águas Belas [descendente dos Fulni-ô por parte de mãe (cabocla), e de pai, presumidamente de raíz judaica holandesa.
João Nunes Cordeiro faleceu em 23 de março de 2012 em São Paulo-SP, ela falecida em 24 de março de 2012 em São Paulo-SP. Um caso raro nunca sabido por mim, eram tão unidos no matrimônio, uma união feita por D'_us, a ponto que minha saudosa mãe Maria Cinézia Nunes ao voltar da cerimônia de sepultamento e já em casa, sofreu um enfarto fulminante.
Esse fato foi tão marcante para nós filhos, familiares e amigos, que escrevi uma matéria específica, e publicada em determinada revista, e blog.
Filhos do casal:
Manoel Nunes Cordeiro. Falecido recém-nascido,
Sebastião Nunes Cordeiro. Falecido recém-nascido,
Antônio Nunes Cordeiro. Casado com a Profª Lúcia Elena. Residem em Atibaia-SP. Pastor Batista, Bacharel em Teologia e Psicologia, Projetista Mecânico,...
Filhos do casal:
Manoel Nunes Cordeiro. Falecido recém-nascido,
Sebastião Nunes Cordeiro. Falecido recém-nascido,
Antônio Nunes Cordeiro. Casado com a Profª Lúcia Elena. Residem em Atibaia-SP. Pastor Batista, Bacharel em Teologia e Psicologia, Projetista Mecânico,...
Filhos:
Débora Quadros Cordeiro. Depois de Casada Debora Cordeiro Moore. Casada com Robert Moore
Fábio Quadros Cordeiro. Casado com Elisangela..
Maria Elena Nunes Cordeiro. Nome de casada Maria Elena Nunes Cordeiro dos Santos.Casada com Osnir. sem sucessão nessa linha. Residem em São Paulo
José Nunes Cordeiro. Casado com Tereza Roque Nunes. Filhos:
Maria Elena Nunes Cordeiro. Nome de casada Maria Elena Nunes Cordeiro dos Santos.Casada com Osnir. sem sucessão nessa linha. Residem em São Paulo
José Nunes Cordeiro. Casado com Tereza Roque Nunes. Filhos:
Giselly Nunes,
Cibelly Nunes
Derick Willian Nunes.
Averaldo Nunes Cordeiro. Casado com sua prima Gilsonete "Neth" Nunes da Silva, que depois de casada ficou Gilsonete da Silva Cordeiro.
Averaldo Nunes Cordeiro. Casado com sua prima Gilsonete "Neth" Nunes da Silva, que depois de casada ficou Gilsonete da Silva Cordeiro.
Filhas:
01 - Karen da Silva Cordeiro, casou-se com Leandro Nogueira Faustino, que passou a chamar-se Karen Cordeiro Nogueira, e tiveram as filhas Mariáh, e Mell Maitê.
02 - Carolina da Silva Cordeiro.
Maria Vilma Nunes Cordeiro. Casou-se com David Borges Dias. Nome de casada Maria Vilma Nunes Dias. Residem em São Paulo.
02 - Carolina da Silva Cordeiro.
Maria Vilma Nunes Cordeiro. Casou-se com David Borges Dias. Nome de casada Maria Vilma Nunes Dias. Residem em São Paulo.
Filhos:
01 - Vinícius Borges Dias. Casou-se com Juliana, Residem em Lauro de Freitas-BA.
02 - Neiva Nunes Dias. Casou-se com André Vaccaro. Nome de casada Neiva Nunes Dias Vaccaro. Residem em São Paulo. Filhos: Anne Tsadek e André
03 - Xênia Nunes Borges Dias. Casou-se com rafael Lopes. Nome de casada Xênia Nunes Dias Lopes. Residem em São Paulo.
Zuleide Nunes Cordeiro. Foi casada com Erico. Residem nos EUA
Filho: Daniel
João Nunes Cordeiro Filho. Nascido em 1961 e falecido 8 dias após seu nascimento.
João Nunes Cordeiro Filho. Nascido em 1961 e falecido 8 dias após seu nascimento.
Maria do Carmo Nunes. Depois de casada Maria do Carmo Nunes Marques
Nasceu em Águas Belas, viúva de José Marques. Residiu por muitos anos nesta cidade, por pouco tempo em São Paulo, e retornando ao seu estado, se fixou em Garanhuns onde está há muitos anos. Filhos:
01 - Léia Nunes Marques,
02 - Maria Vera Nunes Marques,
03 - Paulo,
Nascida em Águas Belas, onde residiu por muitos anos, depois Presidente Wenceslau-SP, e por ultimo há quase 60 anos na cidade de São Paulo. Casou-se com seu primo Sebastião Rodrigues da Silva, de quem ficou viúva. Filhos:
01 - Adalcina,
02 - Osvaldo,
03 - Carlos,
04 - Jaira,
05 - Zenaide,
06 - Jurací.
Doralice. Faleceu jovem e solteira; não deixou linhagem.
Brasilina Nunes.
Nascida em Águas Belas, casou-se com José Higino da Silva. Residiu em Águas Belas, depois em Presidente Wenceslau-SP, e por ultimo desde a Década de 50, na cidade de São Paulo.
Filhos:
José Reginaldo,
João, falecido em 16 de janeiro de 2013, aos 64 anos, em São Paulo onde residia a quase 60 desde a Década de 50.
Wanderley,
Silvana Nunes da Silva.
Gercina Nunes de Araújo - Nome de casada Gercina Nunes da Silva. Reside em Mário Campos-MG
Nascida em Águas Belas, onde residiu até se casar, residiu por poucos anos em Paulo Afonso - BA, e em Minas Gerais nas cidades de Bela Vista de Minas, Contagem, Belo Horizonte, e Mário Campos. Há 56 anos em Minas Gerais. Casou-se em Águas Belas com Anildo Cordeiro da Silva. Filhos:
José Carlos da Silva. Casou-se com Reinalda de quem ficou viuvo, e teve os filhos: Max Carlo e Graziella.
Nova união com Aparecida, de quem teve a filha Luana.
Gilsonete Nunes da Silva "Neth". Nome de casada Gilsonete da Silva Cordeiro. Casou-se com seu primo Averaldo Nunes Cordeiro - Residem em São Paulo.
Filhos:
Karen da Silva Cordeiro que casou-se com Leandro Nogueira Faustino. Filhos: Mariáh Cordeiro Nogueira.
Carolina da Silva Cordeiro.
Gisleis Nunes Victório. Casou-se com Abraão Victório da Silva. Residem em Belo Horizonte-MG
Filhos: Ewerton Nunes Victório, Elbert Nunes Victório, Egler Nunes Victório.
Hilanildo Cordeiro da Silva. Casou-se com Aparecida. Residem em Contagem-MG
Filhos: Davidson e Dylon.
Giselia Aparecida da Silva. Faleceu em 2012, e sem sucessão nessa linha.
Glauce Nunes Pereira de Oliveira, casou-se com Vladimir. Residem em Belo Horizonte-MG
Filhos: Rafael Nunes de Oliveira, Rayanne Isabelle Nunes de Oliveira, Raique Igor Nunes de Oliveira.Claudelício Cordeiro da Silva. Casou-se com Rosa de quem se separou. Reside em Mário campos-MG
Filhos: Diogo Lício e
Eloi Nunes Cordeiro. Reside em Recife-PE
Nasceu em Águas Belas, residiu em Garanhuns, e por ultimo no Recife - PE. Aposentado do DNER, e após muitos anos de aposentado, foi ordenado pastor evangélico da Convenção Batista Nacional. Foi casado com Terezinha. Filhos:
Gilsônia Nunes,
Gilsineide Nunes,
Gilsonete Nunes,
Gilvanete Nunes, ...
Eloi Nunes Cordeiro após viuvo casou-se com Aurelina, de quem é separado, e sem sucessão nesta linha.
Observação: Antônia Cordeiro dos Santos teve dois filhos de relacinamentos anteriores sendo:
José Cordeiro dos Santos, Nasceu em Águas Belas, onde viveu por muitos anos, casou-se com Josefa, viveu pouco tempo na cidade de São Paulo, retornou a sua terra natal, e faleceu em 2007 aos 90 anos de idade na na mesma cidade.
José Cordeiro Delgado. Nasceu em Águas Belas, residiu em Bom Conselho-PE, retornou a Águas Belas, mudou-se para o estado de Goíás, cidade de São Paulo [por muitos anos], cidade de Mairiporã-SP onde faleceu há 11 anos, completados em 2011.
José Nunes da Silva. Primo do Cel João Nunes, Cel José Nunes e seus irmãos.
Dalmo Nunes. Filho de José Nunes da Silva
Darlla Duarte Nunes. Filha de Dalmo Nunes
Residem em Maceió - Alagoas
Rua Cel João Nunes. Centro - Água Belas-PE
Estado do Amazonas
Cel Joaquim Nunes de Lima - Manaus - AM.
Sua filha Oda Nunes de Lima casa-se com o Dr. Lourival Muniz, que foi por muitos anos, diretor dos Serviços Técnicos do Estado.
Sua filha Oda Nunes de Lima casa-se com o Dr. Lourival Muniz, que foi por muitos anos, diretor dos Serviços Técnicos do Estado.
O casal Oda e Dr. Lourival, tiveram os seguintes filhos: Adelelmo, Josefina, Arsonval, Clélia, Jarina, Heloisa, Altair, Algenir, Alcione, Maria e Ulpiano.
O Dr. Lorival Muniz teve os seguintes irmãos: Irineu e Ciryaco Alves Muniz, ambos categorizados funcionários do Tesouro do Amazonas; Antão e Carlos Muniz, professores.
Pelo menos um de seus netos, carrega música nas veias, é o caso do Márcio Werneck Muniz, que se apresenta fazendo Shows, neste Brasil.
O Dr. Lorival faleceu em Manaus, no dia 4 de julho de 1943, estando sepultado no Cemitério de São João Batista.
Localizado no Distrito de Flores - Estado de Pernambuco.
O Sítio dos Nunes, é ainda hoje um Distrito de Flores. No início dos anos 40 deste século, gozou de um surto de progresso, quando o governo Vargas, através da sua Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas, por ali rasgava, com maquinaria pesada e sob o comando dos engenheiros Ismar e Sabóia, a rodovia Central de Pernambuco.
Na segunda metade do século XVII, Sítio dos Nunes era uma das muitas fazendas pertencentes ao rico latifundiário sertanejo, capitão Manuel Nunes.
As outras fazendas eram: Sabá, Poço Comprido, Conceição, Balanças, São Gonçalo, São Domingos, São Boa Ventura, e Tamboril. Essa ultimaque, de acordo com o historiador Luís Wilson, havia sido fundada por Domingos Afonso Sertão, é hoje a povoação de Tamboril, próxima a Calumbí. Segundo informou Wilson Barbalho, em "carta à redação" do Diário de Pernambuco, publicada em 28/111/1983, o capitão Manuel Nunes havia comprado aquelas terras aos Missionários da Congregação de São Filipe Neri {Oratorianos]. Após sua morte, o vasto latifúndio caiu em poder de seu filho Aniceto Nunes da Silva.
Aniceto é um dos grandes e velhos sertanejos tratados por Luíz Wilson no seu livro de igual nome, [ver Volume I capítulo 14]. No primeiro quarto do Século XIX, Aniceto era pessoa influente em Flores.
Como Alferes de milícia, em 1811, participou ativamente das solenidades de instalação da Vila, do pelourinho, etc. e assinou a importante ata. Casara , no final do Século XVIII, com Antônia Lourenço Aragão, filha de Inácio de Aragão Osório e de sua mulher Mana Francisca de Jesus, natural de Cotinguiba, Sergipe, descendente em linha direta, como o marido, dos fidalgos da casa da Torre.
Aquele Inácio de Aragão Osório seria pai ou irmão de Felipe de Aragão Osório, o futuro avô materno do Monsenhor Pinto de Campos.
Aniceto morreu em 1848, comn cerca de 100 anos, sua mulher morrera em 1846, também muito idosa. O casal deixou 9 filhos:
F1 - Manuel Francisco da Silva, morto por indios, na Malhada da pedra, Floresta do Navio;
F2 - Cipriano Nunes da Silva;
F3 - José Francisco da Silva;
F4 - João Nunes da Silva, que herdou a fazenda Sítio, hoje povoado de Sítio dos Nunes. O capitão João Nunes morreu também muito idoso. Era o pai do Padre Dano Nunes, vigário de Flores nos anos 80 do Século XIX; de Simplício Nunes, de Emiliana, de Salviano e de outros mais. Filho de Salviano foi Juvenal Nunes. Neste século teve bastante relevo naquela localidade, o estimado comerciante e político Teodomiro Nunes Duarte, recentemente falecido, descendente direto do velho Capitão João Nunes.
F5 - Antônio Leandro Nunes;
F6 - Alexandre Nunes da Silva;
F7 - Joaquim Nunes da Silva;
F8 - Ana, que casou-se com o Capitão Simplício Pereira da Silva;
F9 - Francisca [Chiquinha], que casou-se com o Comandante Superior de Flores e de Serra Talhada, Manuel Pereira da Silva. A descendência de Aniceto e a do seu filho Capitão João Nunes da Silva, enfim, cresceram, se multiplicaram e espalharam como grãos de areia do deserto.
Rio Grande do Sul
Angela Nunes Duarte.
Mãe ANTÔNIA MARIA NUNES DUARTE
Pai: Angela Osório Duarte
Avós Maternos: Juvenal Nunes e Doroteia Correa Nunes
Avós Paternos : Julia Escobar Osório e Adão Osório Duarte
Ceará
Serra
Talhada – Pernambuco - Brasil - Agostinho Nunes Magalhães
A cidade teve seu início em meados do século XVIII, com a
chegada do capitão-mor da esquadra portuguesa, Agostinho Nunes de Magalhães, que arrendou a sesmaria à Casa da Torre, às margens do Rio Pajeú e no sopé da
Serra Talhada, instalou a fazenda de criar gado que denominou
Fazenda da Serra Talhada, numa alusão direta à serra que lhe emprestava o nome.
Agostinho
Nunes de Magalhães, juntamente com seus
filhos Joaquim, Pedro, José, Damião, Manoel e Filadephia, como tantos outros
portugueses, migrou para o Brasil na esperança de instalar um engenho de cana-de-açúcar, e só
depois de desembarcarem é que descobriram não possuir capital suficiente para
tal empreitada, assim, seguindo os passos de outros compatriotas seus,
adentraram nos sertões para explorar
a criação de gado. A posição privilegiada dos currais de Agostinho Nunes, nos caminhos que levavam ao Ceará, Paraíba, e Bahia, logo passaram a ser ponto de encontro de vaqueiros e
peões que transportavam seu gado para estes estados, e assim, despretensiosamente
começa a formar-se um ajuntamento de feirantes, negociando principalmente
animais, dentre outros bens. Isto aconteceu por volta de 1789/1790, na mesma época
em que era erigida uma capela para a fazenda sob bênçãos de Nossa Senhora da Penha. Nascia aí também a vocação mercantilista do município. A
feira de Serra Talhada hoje tem aproximadamente 220 anos, sendo que desde a
primeira vez que aconteceu (segunda-feira), continua até hoje sendo realizada
neste mesmo dia da semana.
Com o comércio surgido pelo
ajuntamento dos vaqueiros, peões e tropeiros, a fazenda começa a tomar ares de
povoado e logo se transforma em Villa Bella, nome adotado quando de sua
emancipação de Flores, até então
cabeça de comarca, em 6 de Maio de 1851. A partir
dessa data passa a ter um intendente, o Coronel da Guarda Nacional Manoel
Pereira da Silva Comendador da Ordem da Rosa e de Cristo neto do fidalgo da
Casa da Torre José Carlos Rodrigues e sua esposa Ana Joana Pereira da Cunha,
fundadores das históricas Fazendas Sabonete, Carnaúba, patriarcas da poderosa
família Pereira que foram senhores e barões de toda ribeira do Pajeú;
verdadeiros ícones do coronelismo brasileiro,
segundo o qual, em pleno Século XXI, é possível achar bonito indivíduos serem
donos de cidades.
Em 1893 é instalada a primeira Câmara Municipal de Serra Talhada e
eleito seu primeiro prefeito, Andrelino Pereira da Silva, o Barão do
Pajeú. Somente em 1939, por um decreto do então governador Agamenon Magalhães,
Villa Bella recebe de volta seu nome de origem e passa a chamar-se Serra
Talhada – “Terra de cabras Macho”.
A
história da cidade é uma das mais ricas de todo o estado de Pernambuco. Seus fundadores
participaram ativamente da história de Pernambuco e do Brasil, e seus descendentes, como Agamenon Magalhães, figuram
entre as principais lideranças políticas brasileiras.
Rio de Janeiro
Ignácio Pereira Nunes. Nasceu o Comendador Ignácio Pereira Nunes, por volta de 1770, filho de Antonio Nunes da Silva e de Anna Pereira Nunes. Portanto Antonio Nunes da Silva é um dos mais antigos Nunes do Rio de Janeiro. O Comendador Ignácio Pereira Nunes nasceu na freguesia de Inhaúma, atual bairro carioca. Depois foia a Paraíba do Sul onde nasceram muitos descendentes, a família destacou-se grandemente lá.Rio Grande do Sul
Angela Nunes Duarte.
Mãe ANTÔNIA MARIA NUNES DUARTE
Pai: Angela Osório Duarte
Avós Maternos: Juvenal Nunes e Doroteia Correa Nunes
Avós Paternos : Julia Escobar Osório e Adão Osório Duarte
Ceará
Transcrito da Obra: Flores do Pagéu - História e Tradições - Pags: 32/33 - de autora de Belarmino de Souza Neto.
Perdeu-se o nome do primeiro dos Nunes em São Luis do Curu-Ce, que é ancestral destes da relação abaixo, ele veio de Uruburetama-Ce e se instalou no pequeno povoado, mais tarde, São Luís do Curu.
João Nunes da Silva e Sabino Nunes da Silva.
Um dos nomes mais importantes pela a criação da pequena cidade.
Era uma das maiores produtoras de algodão e oiticica e criava muito gado ajudando a desenvolver a cidade com as atividades da agro-pecuária, o nome da fazenda dos Nunes era "Estreito" ficava a poucos quilômetros da sede do município.
Desde o pequeno povoado até a criação do município e os dias atuais a familia Nunes, participou dessa história, muitos dos quais fizeram parte da vida política, como:Um dos nomes mais importantes pela a criação da pequena cidade.
Era uma das maiores produtoras de algodão e oiticica e criava muito gado ajudando a desenvolver a cidade com as atividades da agro-pecuária, o nome da fazenda dos Nunes era "Estreito" ficava a poucos quilômetros da sede do município.
- José Chaves Nunes (vereador entre 1967 á 1970)
- Manoel Nunes Chaves (vice-prefeito entre 1971 á 1972)
- Manoel Nunes Chaves (prefeito entre 1973 á 1976)
- João Batista Carneiro Nunes (prefeito entre 1993 á 1996)
- Raimundo Teles Nunes (vereador entre 1993 á 1996)
- Rochael Aldires Moreira Nunes (vereador entre 1993 á 1996)
- Raimundo Teles Nunes (vice-prefeito entre 1997 á 2000)
- Rochael Aldires Moreira Nunes (vereador entre 1997 á 2000)
- João Batista Carneiro Nunes (vice-prefeito entre 2001 á 2004)
- Raimundo Teles Nunes (vereador entre 2001 á 2004)
- Rochael Aldires Moreira Nunes (vereador entre 2005 á 2009)
- Daniely Nunes (vice-prefeita entre 2010 á 201
Ceará
Antônio Teodósio Nunes. Nasceu no município de Arneiroz, Ceará, em 7 de fevereiro de 1931, filho de Joaquim Nunes Pereira e Maria Januária de Souza.
Realizou o curso primário na sua terra natal, na Escola Mista, o curso secundário no Seminário do Crato, e o Superior, entre 1951 e 1956, Filosofia e , Teologia no Seminário Arquidiocesano de Fortaleza.
É autor das seguintes obras:- Respingando, introdução à Bíblia (1957)
- A família Duarte Pinheiro (Itaytera, nº 16, fl. 177)
- Em torno da Casa do Umbuzeiro (Itaytera, nº 19, fl. 180)
- Eduação, processo social e individual (Hyhytê, Faculdade de Filosofia do Crato, 1980)
- Histórias de Ramiro, folclore (Itaytera, nº 25, 1981)
- A família Andrade, dos Inhamuns (Revista do Instituto Cultural do Cariri, fl. 199, 1981)
- A família Nunes Pereira (Revista do Instituto Cultural do Cariri, fl. 17, 1982)
- Reitor do Seminário Diocesano São José, desde 1967.
- Coordenador da Fundação Padre Ibiapina, desde 1976.
- Diretor da Cáritas Diocesana, desde 1964.
- Presidente do Instituto Genealógico do Cariri, desde 1982.
Minas Gerais
Domingos Nunes - Judeu processado em Lisboa - Portugal. Dossiê 1.779
José Nunes - Judeu Processado em Lisboa - Portugal - Dossiê 430
Miguel Nunes Sanches - Judeu Processado em Lisboa - Portugal - Dossiê 8.112
Fonte: ANUSSIN
Heleno Nunes. Famoso artista plástico mineiro.
Entre sua obras, pintou exclusivamente para o Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro da Silva, dois murais de 23 metros de comprimento para homenagear a gente simples e trabalhadora de Minas Gerais - Brasil.
Família Soares Nogueira Nunes
Augusto Esteves Nunes e Laurisa Nogueira de Campos, cidade de Pará de Minas. Seus filhos: José Esteves, Levi, Maria Augusta, Ana Angélica, Irineu, Judite, Alvim, e José Nunes.
O segundo filho, Levi Esteves Nunes casou-se com Geraldina Soares com quem teve 10 filhos: Etelvina, Estelina "Nina", Gil, José Levi, Lauriza, Diva, Marli, Geraldo, e Dirce Nunes.
Em 1950 mudam-se para a capital do estado, Belo Horizionte, onde depois de muito trabalho, começa a montar o tão sonhado comércio "Armazém Bar e Café Soares Nogueira".
Não chegou a ver seu comércio inaugurado, pois ao voltar das compras na região do centro de Belo Horizonte num caminhão, sofreu um acidente que o vitimou, em 14/10/1950.
Os filhos Gil, João, José, Levi, e Geraldo Nunes com o apoio das irmãs, deram continuidade ao negócio, no passar dos anos foram envestindo principalmente na área de alimentação, quando hoje podemos ver a grande rede do Epa Supermecados, em Belo Horizonte e outras cidades mineiras.
Teatro Francisco Nunes
Fica no centro de Belo Horizonte - Minas Gerais, no complexo do Parque Municipal.
Vila Nunes
Está siruada na região Oeste de Belo Horizonte, quase divisa com o município de Ibirité.
Estado de São PauloRua Luíz Nunes. Fica no Distrito do Tremembé
São Paulo
Rua João Nunes. Fica situada no bairro da Parada Inglesa, na cidade de São paulo. É uma travessa da Av. Dumont Vilares.
Rua Nunes Garcia. Fica no Bairro de Santana, é uma travessa da Rua Voluntários da Pátria
Celso Nunes. Diretor de teatro, pai do ator Gabriel Braga Nunes.
Sandra Nunes - Cantora evangélica
Janaína Nunes
Formada em 1997 pela Universidade Metodista de São Paulo, Janaína Nunes foi repórter do "Diário do Grande ABC", "Agora SP", revista "Minha Novela" (editora Abril) e "Diário de São Paulo". Cuidou da coluna Olá, do "Agora São Paulo". Ligada nos bastidores da TV, Janaína conta no blog com seu nome diariamente, em primeira mão tudo que rola dentro e fora das telinhas.
Estado da Paraiba
Maria Nunes dos Santos. Nascida em Serrinha da Paraíba, filha de João e Maria, teve os seguintes irmãos: José Nunes dos Santos, Francisca Nunes dos Santos, Carmelita Nunes dos Santos, e Joana Nunes dos Santos. Entre outras localidades, residiu em Santa Rita - PB.
Eduardo Pereira Nunes.Presidente do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
João Nunes de Souza.
Nabor Nunes Filho.
Nascido em 1944, este compositor foi autor de diversos hinos sacros evangélicos e grnades cantatas.
Faleceu em 13/02/2013, compositor NABOR NUNES FILHO, muito conhecido do mundo evangélico.
São dele tremendas canções, quais: O PAI NOSSO SERTANEJO e CREIO EM DEUS. Ele compôs o musical O VERBO DE DEUS, especialmente apresentado pelo Grande Coro e Orquestra da Igreja Batista da Liberdade - São Paulo - SP, para as comemorações do Centenário daquela igreja, no ano de 2009.
NABOR NUNES era membro da referida igreja, desde 2007, e residia na cidade de Americana, SP, onde deu-se o seu sepultamento, dia 14, às 16h.
Deixa um legado de rica música que glorifica e louva o nome do Senhor.
Estado de São Paulo
Maurício Nunes.
Residente na cidade de São Paulo, é dramaturgo, músico, jornalista e cinélio, com livros editados.
JOSÉ XAVIER NUNES.
NASCIDO EM IGUAPE COSTITUIU FAMILIA E FOI MORAR EM XIRIRICA (ELDORADO PAULISTA) ONDE NASCEU MEU AVO JOÃO CONSTANTINO NUNES , SUA PROFISSÃO ERA TABELIÃO , TEVE 6 FILHOS DEPOIS MUDOU COM A FAMILIA PARA MOGI MIRIM (SP) TAMBEM DONO DE CARTORIO.
Estado de São Paulo - Marília
José Nunes Pereira (J.Nunez) poeta, pesquisador, criador do Imparcialismo, integrante do Movimento Artístico, intelectual e literário Os Imparcialistas.
http://literaturaimparcialista.blogspot.com/
Estado de Sergipe
Expedita Ferreira de Oliveira Nunes. nasceu em Porto da Folha, Sergipe, em 1932. Filha de Lampião e Maria Bonita, seus pais faleceram quando Expedita tinha apenas 5 anos. Ela foi criada pelos vaqueiros Severo e Aurora desde seus 21 dias de idade até seus 8 anos, já que seus pais viviam na luta do cangaço e não puderam criá-la. Só viu seus pais biológicos por três vezes na vida e os pais adotivos nunca esconderam dela a verdade. Ela foi criada com mais 11 irmãos, todos filhos legítimos do casal de vaqueiros e ela os considerava de fato irmãos.
Aos 8 anos foi morar na cidade de Propriá (SE). com o tio paterno, chamado João Ferreira, o único que não seguiu o cangaço e por ele foi criada a partir de então, pois seus pais adotivos eram muito pobres e não puderam mais cuidar dela e nem dos outros filhos.
Continuou os estudos e ao terminar o primário passa a querer trabalhar, mas o tio a impede, por ela ser mulher e jovem demais e então ela sai de casa e vai morar sozinha com 14 anos em Aracaju. Lá ela passa a trabalhar no comércio, tendo trabalhado em diversas lojas e fez muitas amizades. No começo sentia vergonha por ser filha de cangaceiros e evitava comentar, todos sempre a aceitaram, mas ela nunca entendeu bem se o cangaço era bom ou mau.
Ela "casou-se" com Manoel Messias Nunes Neto aos 10 anos de idade, depois de 4 anos de "namoro". Eles se conheceram aos 6 anos de idade e ficaram amiguinhos como toda criança. Na verdade ela não casou assim tão cedo, ela foi prometida ao marido ainda criança, pois na época o parente mais próximo escolhia logo um menino para casar a menina no futuro o mais cedo possível, mas só começou a conhecer melhor e a conviver com o marido, oficializando o matrimônio, após ir morar sozinha e reencontrá-lo na capital sergipana. Com ele teve 4 filhos: Dejair, Vera, Gleuse e Iza Nunes. É também avó de três netas: Karla, Gleusa e Luana.
NASCIDO EM IGUAPE COSTITUIU FAMILIA E FOI MORAR EM XIRIRICA (ELDORADO PAULISTA) ONDE NASCEU MEU AVO JOÃO CONSTANTINO NUNES , SUA PROFISSÃO ERA TABELIÃO , TEVE 6 FILHOS DEPOIS MUDOU COM A FAMILIA PARA MOGI MIRIM (SP) TAMBEM DONO DE CARTORIO.
Estado de São Paulo - Marília
José Nunes Pereira (J.Nunez) poeta, pesquisador, criador do Imparcialismo, integrante do Movimento Artístico, intelectual e literário Os Imparcialistas.
http://literaturaimparcialista.blogspot.com/
Estado de Sergipe
Expedita Ferreira de Oliveira Nunes. nasceu em Porto da Folha, Sergipe, em 1932. Filha de Lampião e Maria Bonita, seus pais faleceram quando Expedita tinha apenas 5 anos. Ela foi criada pelos vaqueiros Severo e Aurora desde seus 21 dias de idade até seus 8 anos, já que seus pais viviam na luta do cangaço e não puderam criá-la. Só viu seus pais biológicos por três vezes na vida e os pais adotivos nunca esconderam dela a verdade. Ela foi criada com mais 11 irmãos, todos filhos legítimos do casal de vaqueiros e ela os considerava de fato irmãos.
Aos 8 anos foi morar na cidade de Propriá (SE). com o tio paterno, chamado João Ferreira, o único que não seguiu o cangaço e por ele foi criada a partir de então, pois seus pais adotivos eram muito pobres e não puderam mais cuidar dela e nem dos outros filhos.
Continuou os estudos e ao terminar o primário passa a querer trabalhar, mas o tio a impede, por ela ser mulher e jovem demais e então ela sai de casa e vai morar sozinha com 14 anos em Aracaju. Lá ela passa a trabalhar no comércio, tendo trabalhado em diversas lojas e fez muitas amizades. No começo sentia vergonha por ser filha de cangaceiros e evitava comentar, todos sempre a aceitaram, mas ela nunca entendeu bem se o cangaço era bom ou mau.
Ela "casou-se" com Manoel Messias Nunes Neto aos 10 anos de idade, depois de 4 anos de "namoro". Eles se conheceram aos 6 anos de idade e ficaram amiguinhos como toda criança. Na verdade ela não casou assim tão cedo, ela foi prometida ao marido ainda criança, pois na época o parente mais próximo escolhia logo um menino para casar a menina no futuro o mais cedo possível, mas só começou a conhecer melhor e a conviver com o marido, oficializando o matrimônio, após ir morar sozinha e reencontrá-lo na capital sergipana. Com ele teve 4 filhos: Dejair, Vera, Gleuse e Iza Nunes. É também avó de três netas: Karla, Gleusa e Luana.
Assinar:
Postagens (Atom)